Um final de sábado, 28/5, de casa cheia e muita emoção no Clube Hípico de Santo Amaro. Com ótima participação foram 65 os conjuntos que largaram no GP Sérgio Brandão, a 1.40 metro, ilustre cavaleiro santamarense, horseman com inúmeras conquistas no hipismo brasileiro. Nada menos que 19 feras foram ao desempate. E, de fato, sempre favorito, o campeão 2015 e líder do brasileiro senior top 2016 José Roberto Reynoso Fernandez Fº, o Zé Roberto, levou Azrael W Sanol Dog Protécnica à vitória. A consagrada dupla faturou o título sem faltas em 33s53.
“Eu tinha muito orgulho de ver o seu pai (Alfinete) montar e tenho muito orgulho de te ver montando. Você é fera”, garantiu Sérgio Brandão ao vencedor. “Fiquei muito honrando em vencer o GP Sérgio Brandão. Especialmente hoje, dedico a minha vitória ao amigo Pedro Valente”, disse Zé Roberto, referindo-se a um dos grandes incentivadores do hipismo brasileiro e ex-presidente da Federação Equestre do Rio de Janeiro falecido na tarde desse sábado, 28/5.
Com ótima apresentação o top Artemus de Ameida apresentando Casileiro garantiu o vice pista limpa, 34s13.
Em 3º lugar chegou Bruno Pessanha com Transwaal Allouette Lambrock que zerou , em 34s62. O 4º posto foi do tetracampeão brasileiro Francisco Musa apresentando Casadora JMen, sem faltas, 35s16.
Dentre os 10 conjuntos que zeraram o desempate, completaram o placar na 5ª e 6ª colocação, André Miranda montando Charleston e o medalhista panamericano e 10 vezes campeão brasileiro Vitor Teixeira no dorso de Valiska Império Egípcio, em 35s29 e 35s66.
O GP distribuiu R$ 30 mil e a Copa Santo Amaro segue nesse domingo, 29, com destaque para o mini GP, a 1.30 metro, no inicio da tarde.
Sobre Sérgio Brandão
Pernambucano, carioca, mas santamarense de coração Sérgio Brandão Gomes é parte da história do Clube Hípico de Santo Amaro. Brandão é exímio formador de cavalos. Entre os seus mestres no início de carreira na Sociedade Hípica Brasileira no Rio estão Helio Pessoa, Rita Bezerra de Melo e também a amazona de adestramento Diana Osward.
Foi em 1974 que Brandão, aos 25 anos, chegou em Santo Amaro para trabalhar com o então presidente Moncelo Almuli. Nunca mais deixou São Paulo. Teve grandes vitórias montando Lord, que era de propriedade de Robertinho Kalil, que também costumava lhe emprestar a super égua Coca-Cola. O cavalo Pepino Voador, de propriedade de Paulo Bismark, também é parte da memória de todos que tiveram a oportunidade de ver Brandão em pista. Mas não tem como falar da carreira esportiva de Brandão, sem lembrar de Baturité com o qual venceu importantes GPs em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e, é claro, em São Paulo.
Fonte CHSA