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Oscar do hipismo vai para Rodolpho Riskalla com o FEI Awards Against All Odds

O britânico Nick Skelton, campeão olímpico da modalidade Salto na Rio 2016, foi o grande vencedor do FEI Awards Best Athlete (melhor atleta) em cerimônia de premiação na noite dessa terça-feira, 22/11, no Park Tower Hotel, em Toquio, no Japão. Já o cavaleiro brasileiro Rodolpho Riskalla – que menos de um ano após a amputação da parte inferior das duas pernas e quase todos os dedos integrou a equipe brasileira paraequestre na Rio 2016 ficando entre os Top Ten de sua categoria – conquistou o prêmio Against All Odds (contra todas as adversidades). A premiação contou com presença da princesa Haya, presidente de honra da Federação Equestre Internacional (FEI) e criadora do prêmio. O evento que celebra a excelência, o comprometimento, dedicação e coragem promovido com parceria com a Longines, principal parceira da FEI, também rendeu o prêmio Best Groom (melhor tratador) a Mark Beever, britânico que cuida do craque Big Star, montaria do campeão olímpico Nick Skelton. A cerimônia abriu com prêmio Longines Rising Star (estrela em ascensão) para pessoas entre 14 e 21 anos. Em reconhecimento ao esforço e excepcional ano esportivo, o prêmio ficou com do alemão Sönke Rothenberger (GER), integrante da equipe alemã de adestramento medalha de ouro na Rio 2016. De quebra, o cavaleiro também foi presenteado com um relógio Longines Conquest Classic. O prêmio FEI Solidarity (solidariedade) foi para Moulay Abdellah Alaoui, presidente da Federação Equestre do Marrocos e que foi representando por Badr Fakir, secretário geral da entidade. A premiação apresentada por Liz Price da Grã Bretanha e do japonês Koji Murofushi, campeão olímpico de lançamento de martelo em Athenas 2004 e diretor de esportes Toquio 2020, teve presença de 300 convidados entre representantes da Federações Internacionais, patrocinadores FEI, VIPs e mídia internacional. “Os prêmios FEI são uma oportunidade de celebrar o incrível trabalho daqueles que merecem reconhecimento, não somente de nossa comunidade mas de toda indústria do esporte. Tivemos cinco incríveis vencedores essa noite”, destacou Ingmar de Vos, presidente da FEI. “Esses talentosos e dedicados atletas inspiram as novas gerações, não somente cavaleiros e amazonas e podem literalmente mudar vidas e comunidades. A FEI está muito orgulhosa em poder honrar e reconhecer essas conquistas.” Juan-Carlos Capelli, vice presidente da Longines, diretor da marketing internacional e que entregou o Prêmio Longines Rising Star, declarou: “é um grande prazer estar aqui essa noite e poder celebrar a premiação FEI desses herois do hipismo. São campeões dos quais podemos nos orgulhar muito.” As cinco categorias da premiação tiveram um número recorde de nomeações, deixando uma difícil tarefa de seleção dos cinco vencedores para a comissão de jui[oes. Tsunekazu Takeda, presidente do Comitê Olímpico Japonês e vice presidente honorário da FEI, liderou as escolha ao lado de Ingmar de Vos da Bélgica, presidente da FEI, Juan-Carlos Capelli, vice presidente da Longines, o melhor atleta do de 2015 Boyd Exell da Austrália, Glenda Warburton, presidente Federação Equestre da Suazilândia, Angelica Trabert, da Alemanha, vencedora do FEI Awards Against All Odds em 2010 e Liz Price, apresentadora de TV britânica. A cerimônia de premiação abriu Juan-Carlos Capelli apresentando a Ingmar de Vos, um série limitada de relógios equestres, a Longines Equestrian Pocket Watch Horses Trio 1911, celebrando os 105 anos de comprometimento com a modalidade Salto. O exclusivo relógio de ouro rosa de 18 quilates ficará em permanente exposição na galeria de arte da sede FEI em Lausanne, na Suiça. Saiba mais sobre os vencedores Against all Odds (contra todas as adversidades) – Rodolpho Riskalla (BRA) Foram muitas as nomeações de Rodolpho. O cavaleiro de 31 anos defendeu o Brasil na Rio 2016, na modalidade Adestramento Paraequestre e não no Adestramento, o que seria seu plano original. Riskalla contraiu uma meningite em 2015 que levou a amputação de seus dois pés e quase todos os dedes. Quando saiu do hospital após as amputações que salvaram sua vida, ele voltou a montar já visando os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Aprendeu a montar novamente com próteses na perna e poucos dedos e sua determinação, paixão e resiliência fizeram dele um herói nacional. Mediante todas as adversidades, Riskalla alcançou o sonho de defender seu país. “Vencer o FEI Awards, é como ganhar um Oscar, é como ser superstar”, afirma Rodolpho. “Ao mesmo tempo, em especial, o prêmio Against All Odds representa exatamente o que vivi no último ano. Antes eu não acreditava que um ser humano pudesse ser tão forte e se adaptar tão rapidamente, é algo que vem de dentro como o espírito olímpico. Estou realmente orgulhoso em ser um cavaleiro paraequestre olímpico e poder representar a nossa modalidade.” Best Athlete (melhor atleta) – Nick Skelton (GBR) Campeão olímpico individual no Salto na Rio 2016, Nick Skelton começou a montar aos 18 anos. Em 1975 foi prata por equipes e ouro individual no Europeu de Juniores. Na categoria Senior em Campeonatos Europeus, levou três ouros, três pratas e três bronzes integrando a equipe britânica ao longo de um período de 26 anos. Em 1980 competiu nos Jogos Olímpicos Rotterdam (alternativos devido ao boicote a Moscou) garantindo prata por equipes. Aos 54 anos foi ouro por equipes nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e quatro anos mais tarde faturou ouro individual na Rio 2016, sua sétima Olimpíada. Skelton quebrou a nuca em setembro de 2001, um acidente que poderia ter encerrado sua carreira. Mas após um ano de descanso voltou a competir em 2002. Também fez um cirurgias de prótese no quadril e duas no joelho. “Quero agradecer a FEI por esse prêmio maravilhoso”, disse Skelton. “Tive um ano incrível o que deixa esse prêmio ainda melhor. Quero agradecer a toda a equipe que está comigo e o Big Star pelo trabalho duro e paciência.” Longines Rising Star (estrela em ascensão) – Sönke Rothenberger (ALE) Sönke Rothenberger, 22, e cavalo Cosmo foi a conjunto mais jovem na modalidade Adestramento na Rio 2016, somando juntos – o cavaleiro então com 21 anos e 9 do cavalo – 30 anos. Uma bela estreia uma vez que a dupla integrou a equipe medalha

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