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Totty Miranda é campeão e Gui Foroni, vice no concorrido GP nos 86 anos do Clube Hípico de Santo Amaro

Concurso em comemoração aos 86 anos do Clube Hípico de Santo Amaro, maior polo hípico do país, bateu recorde de 2149 inscrições. O campeão Totty Miranda foi vice-campeão em 2016 e Guilherme Foroni, vice-campeão em 2021, venceu em 2019 e foi vice em 2020. Atletas olímpicos da casa foram homenageados. Encerrando o Concurso de Salto em comemoração ao 86º Aniversário do Clube Hípico de Santo Amaro (SP), maior polo hípico do país, o cavaleiro paulista Bartolomeu Bueno de Miranda, o Totty, montando Dorlanda, faturou o GP Bulova, a 1.50/1.55m. Dos 32 conjuntos, os melhores 12 – dentre os quais seis com somente 1 ponto perdido – foram para a 2ª e decisiva volta com R$ 140 mil em jogo. A 1ª volta contou com 13 obstáculos, incluindo um duplo e um triplo salto, e a 2ª volta com 8 obstáculos, com um duplo, nos percursos idealizados pelo course-designer internacional Gabriel Malfatti. Último em pista, Totty com Dorlanda, uma sela francesa de 13 anos, foi o único entre os conjuntos com 1 ponto perdido na 1ª volta a zerar a 2ª volta, em 52s86 , faturando o título do GP do Aniversário do CHSA 2021. Trazendo uma falta da 1ª passagem e com espetacular zero faltas em 43s26, o ginete da Guilherme Foroni, campeão do GP em 2019 e vice em 2020, garantiu mais um vice-campeonato, dessa feita, montando Chelsea, fêmea Brasileira de Hipismo de 10 anos. Apresentando Ana Carol Ipiranga, BH de 14 anos, a catarinense Mariana Cassetari, uma das duas amazonas no GP, foi a primeira a zerar a 2ª volta, em 44s56, trazendo uma falta da 1ª volta fechou na 3ª colocação. Completaram o placar do 4º ao 6º posto, o brasiliense Flavio Grillo Araujo com Lorentino JMen, o carioca Marcello Ciavaglia com sua nova montaria Premier 2S e José Roberto Reynoso Fernandez Filho, tetracampeão do GP de Aniversário do CHSA 2006/2013/2015/2016, com Azrael W. “Fiquei muito satisfeito, voltei a montá-la depois de dois meses quando venci um GP no Doda Training Center, a Giulia Scampini voltou a montar ela e saltou dois concursos dentro de casa na Hípica Paulista. Aí o combinado era eu saltar aqui na Santo Amaro e Guilia vai competir com a ela na série Intermediária no Indoor na Hípica Paulista no final do mês”, contou o campeão. “Há muito tempo eu não saltava em GP de Aniversário em Santo Amaro, da última vez em 2016 fui vice no GP que teve vitória do Zé Roberto (Reynoso). Eu tenho várias vitórias no Derby do CHSA, mas só havia vencido o GP uma vez nos anos 90. Quero agradecer aos proprietário da Dorlanda, a Guilia e seus pais Constantino e Olivia Scampini e toda nossa equipe. Também parabenizo a todos por esse evento espetacular”, acrescentou o campeão.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por CHSA Oficial (@chsa_oficial) Homenagem aos olímpicos da casa No intervalo entre a 1ª e 2ª volta do GP, o CHSA homenageou seus atletas olímpicos: Camila Mazza de Benedicto, melhor amazona na história dos Jogos com a 9ª colocação em Pequim 2008, José Roberto Reynoso, integrante do Time Brasil em Londres 2012, Marcio Appel, integrante do Time Brasil de Concurso Completo na Rio 2016 e Tóquio 2020, todos presentes na cerimônia. Também foram homenageados sem estarem presentes, mas devidamente representados: Yuri Mansur, melhor resultado individual do Time Brasil de Salto em Tóquio com a 20ª colocação e 6º lugar por equipes, Marlon Zanotelli, 6º colocado por equipes em Tóquio e atual melhor brasileiro do ranking mundial, João Victor Macari Oliva, melhor brasileiro da história da modalidade Adestramento em Jogos Olímpicos em Tóquio 2020, e finalmente, o Rodolpho Riskalla, cavaleiro criado no CHSA, que honrou a hipismo brasileiro com a conquista da medalha de prata no Adestramento Paraquestre nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Estiveram presentes na cerimônia de premiação, entre outros, Alexandre Leonor, presidente do CHSA, Francisco Fortunato, vice-presidente do CHSA, e Camila Messias, diretora de Salto CHSA e organizadora do Concurso.     Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por CHSA Oficial (@chsa_oficial) CHSA em alta Ao todo o Concurso de Salto do CHSA contou com 2125 inscrições nas provas de 1 a 1.50m estabelecendo novo recorde de participação. Ao todo o evento distribui mais de 380 mil em premiação e seis relógios Bulova. O recorde anterior de participação foi em 2018 com 1848 conjuntos no Aniversário do maior clube hípico do país. Daqui a duas semanas entre 13 e 19/9, o CHSA vai reunir a nata jovem do hipismo brasileiro no Campeonato Brasileiro da Juventude. Campeão Bartholomeu Bueno de Miranda Neto / Dorlanda – SHP – 1/0 – 1/52s86 Vice Guilherme Dutra Foroni / Chelsea – CHSA – 4/0 – 4/43s26 3º Mariana Cassettari / Ana Carol Ipiranga – Conv – 4/0 – 4/44s56 4º Flavio Grillo Araujo / Lorentino JMen – Conv – 1/4 – 5/47s16 5º Marcello Ciavaglia / Premier 2S – Conv – 1/4 – 5/48s58 6º José Roberto Reynoso Fernandez Filho / Azrael W – CHSA – 4/4 – 8/45s45 CHSA com fotos:  Luis Ruas  

Cesar Almeida papa duas primeiras provas a 1.40m no 30º Torneio de Verão

Já está rolando a 1ª Etapa do 30º Torneio de Verão no Clube Hípico de Santo Amaro (SP), tradicional Concurso de Salto Nacional na abertura da temporada brasileira que segue até domingo 25/2 e tem sua 2ª Etapa na semana que vem, entre 28/2 e 4/3. Nas duas primeiras provas, a 1.40 metro, em 21 e 23/2, o medalhista pan-americano Cesar Almeida não deu chances aos adversários. Em 21/3, Cesinha com Cassino Royale venceu a prova de velocidade sem faltas em 62s36 e o 2º posto coube ao jovem talento Thales Marino apresentando Princess Emily, pista limpa, 64s30. Já em 23/3, Cesinha com Cassino Royale zerou o desempate em 34s97. Em 2º lugar chegou o top Bartholomeu Bueno de Miranda Neto, o Totty, apresentando Alegra TW, sem faltas, 38s32. Cesar, 56, é um dos principais cavaleiros em atividade no país, integrou as equipes medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos Rio 2017, bronze no Pan 2013, é bicampeão brasileiro Senior Top, e entre inúmeras outras conquistas, é recordista de vitórias (tetracampeão) no GP do Concurso Internacional The Best Jump, em Porto Alegre. Na temporada 2018, o cavaleiro que em 2017 deixou a equipe do Haras Império Egípcio quer investir no trabalho de cavalos de sua propriedade. “Atualmente meus dois principais cavalos são o Cassino Royale, de 10 anos, que é meu em parceria com o Haras Climber, e Kaunana Restless, de 12 anos, 100% de minha propriedade”. Restless é um dos cavalos sobreviventes do grave acidente de caminhão a caminho da Bahia em outubro de 2017. “Ele está plenamente recuperado. Saltou semana passada na Copa Santo Amaro e aqui no Torneio de Verão já está estamos classificados para o Clássico no domingo. Também tenho outra égua nova, a Srta Bella Sing Joter, de 8 anos, de minha propriedade e do Haras Joter, que salta a Copa Ouro nesse sábado e também deve ser muito competitiva nas provas até 1.45 metro.” Nesse primeiro grande encontro da família do hipismo brasileiro são disputadas 30 provas de 1 a 1.45 metro com armação de Carlos Alberto Raposo Lopes na pista de areia e do Vailton Jaci Cordeiro, o Baíca, na grama. A premiação total é de R$ 74.100 mil: R$ 30 mil no Clássico, a 1.45 metro, 25/2, e R$ 15 mil na Copa Ouro, a 1.35 metro, no sábado, 24/2, e o restante nas demais séries. Ordens de Entrada, Resultados e Transmissão ao Vivo Entrada Franca 30º Torneio de Verão Clube Hípico de Santo Amaro Rua Visconde de Taunay, 508 – Santo Amaro – SP Com Imprensa CBH ; fotos: Tupa Vídeo

Com o BH Challenger JMen, Zé Roberto Reynoso papa GP Enio Monte em Santo Amaro

A principal da disputa da 6ª Etapa da Copa Santo Amaro de Salto foi mais que acirrada na tarde desse sábado, 16/7, no Clube Hípico de Santo Amaro (SP). Dos 42 conjuntos que largaram no GP Enio Monte, 1.40 metro, em homenagem ao pioneiro da criação do cavalo Brasileiro de Hipismo (BH), 17 foram ao desempate com R$ 30 mil em jogo. Ao final não deu outro: o cavaleiro da casa José Roberto Reynoso Fernandez Fº montando Challenger JMen faturou o título sem faltas cruzando a linha de chegada em 34s01. Essa foi a 4ª vitória do cavaleiro nos seis GPs da Copa Santo Amaro em 2016. “Vencer o GP Enio Monte montando um cavalo de criação nacional, sem dúvida, é muito prazeroso. Ainda mais montando um cavalo do Haras Agromen, meu grande parceiro há muitos anos”, destacou Zé Roberto. “Eu também gostaria de parabenizar o Felipe Braga, cavaleiro da minha equipe que se acidentou e vinha montando o Challenger JMen. Foi uma tarde maravilhosa como em todas as etapas da Copa Santo Amaro.” Na 2ª colocação teve um raro empate dos tops Francisco Musa, novo cavaleiro da casa, montado Bolero JMen e Fabio Sarti, representante da Hípica Paulista, montando em Desteny, ambos sem faltas, em 36s53. O 4º posto foi do cavaleiro da Hípica de Campinas, Ismar Augusto Ribeiro Neto com Chronos da Mata, pista limpa, em 38s13. Completaram o pódio na 5ª e 6ª colocação, Bartholomeu Bueno de Miranda Neto, o Totty, com Ariness van´t Wolferink e Roberta Motin com Overnight, ambos pelas cores da Hípica Paulista.   Justa homenagem a Enio Monte “Estou muito emocionado com esse homenagem com um GP em meu nome aqui no Clube Hípico de Santo Amaro, que sempre foi a minha casa”, destacou Enio Monte, de 86 anos, dos quais 41 dedicados à criação de cavalos de esporte. Pioneiro na arte de selecionar desde a década de 1970 o cavalo de hipismo nacional, Ênio Monte tem um trunfo que nenhum outro criatório brasileiro alcançou: seu Haras Itapuã, em Arandu, interior paulista, é o único criatório no País cuja linhagem produziu cavalos olímpicos nos Jogos de Los Angeles 1984, Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Sidney 2000. Sua linhagem também marcou presença em vários Pan-americanos. MC Alpes, por exemplo, foi o primeiro Brasileiro de Hipismo (BH) em Olimpíadas, nos Jogos de Los Angeles 1984, montado por Marcelo Blessmann. Em nome da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo de Hipismo, idealizada por Enio Monte em 1977, Luis Rocco, diretor técnico da entidade, entregou uma bandeja ao criador e apaixonado horseman.   Uma vida dedicada aos cavalos Ligado ao mundo dos cavalos desde a infância, Ênio Monte tomou gosto pelo esporte quando fez equitação no Regimento de Cavalaria 9 de Julho da Polícia Militar de São Paulo entre 1946 e 1951, época em que também cursava engenharia na Escola Politécnica da USP. Teve vários mestres, entre eles os coronéis Félix de Barros Morgado, Sylvio Marcondes e Roberto Mondino que traziam na bagagem o aprendizado da Escola de Saumur, na França, celeiro mundial da equitação clássica. Como cavaleiro, Ênio Monte foi Campeão Paulista de Hipismo Universitário em 1950. A paixão pelo Salto o levou a se tornar sócio do Clube Hípico de Santo Amaro (CHSA) em 1964, onde por vários anos foi aluno do capitão Jorge Leal Furtado. A dificuldade em encontrar bons cavalos para competir despertou em Ênio Monte o sonho de desenvolver um cavalo nacional que atendesse as necessidades de um mercado promissor ao esporte. Pesquisas o levaram a Argentina, de onde trouxe animais Anglo-Argentinos para a formação do plantel. Deste lote inicial vieram dois garanhões que além de cumprir função reprodutiva também fizeram sucesso nas pistas: Lanceiro montado pelo Cel. Renyldo Ferreira e Chifle, montaria de José Roberto Reynoso Fernandez, o Alfinete, e também do cavaleiro junior Ronaldo Barbosa. Associações do Andaluz e Lusitano No início da década de 1970, outra raça encantou Ênio Monte: o cavalo Andaluz, utilizado na formação de várias raças europeia. Em 1973, Monte importou seu primeiro cavalo ibérico, Hafiz, além de um lote de éguas. No ano seguinte o criador fez parte de uma missão histórica ao lado de outros criadores ao resgatar cavalos andaluzes que estavam sendo abatidos pela Revolução dos Cravos em Portugal. Em 1975, Ênio Monte voltou a fazer parte da história da criação nacional ao se tornar um dos fundadores da Associação Brasileira de Criadores do cavalo Andaluz, onde eram registrados cavalos Lusitanos, Espanhóis e Andaluzes Brasileiros. Em 1991, a Associação Andaluz se tornou Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano (ABPSL). Associação do Brasileiro de Hipismo Uma nova empreitada foi assumida em 1977 quando Ênio Monte idealizou a criação da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo de Hipismo. Inicialmente o plantel da nova raça era formado com anglo-Argentinos e Puro sangue Inglês. Depois, vieram as linhagens europeias como Hannoveriana, Trakehner, Holsteiner, Westfalen, Selas Francês e Holandês, entre outras. Mas a busca por uma raça de cavalos atletas genuinamente nacional persistia. A seleção do que existia e existe de melhor entre as linhas linhagens internacionais em éguas nacionais e importadas nasceu o cavalo Brasileiro de Hipismo.   Fonte: CHSA – Rute Araújo; fotos: Duílio Andrade – Tupa Vídeo

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