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Zé Roberto, Doda Miranda, João Oliva e Marcio Appel indicados ao Prêmio Brasil Olímpico

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) iniciou oficialmente, na quarta-feira, 8/2, o processo que vai definir os melhores atletas de 2016 em 43 modalidades e também os dois melhores atletas do ano, masculino e feminino. A disputa acontece entre três atletas de cada modalidade, indicados por suas respectivas Confederações Brasileiras Olímpicas. Os vencedores serão homenageados durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, no dia 29 de março, no Rio de Janeiro. A escolha dos melhores atletas em cada modalidade, assim como os dois atletas que receberão o Troféu Melhor Atleta do Ano, está sendo realizada por um júri formado por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte. Oscar do esporte brasileiro, o Prêmio Brasil Olímpico chega à sua 18ª edição prestando homenagens ainda em outras categorias: Atleta da Torcida, Melhor Técnico Individual e Coletivo: Troféu Adhemar Ferreira da Silva; Melhores Atletas nos Jogos Escolares da Juventude, entre outras premiações. Os medalhistas nos Jogos Olímpicos Rio 2016 também receberão homenagem especial. O Atleta da Torcida será escolhido pelo público, em março, em votação pela Internet. No Hipismo, a exemplo das demais modalidades, a Confederação Brasileira de Hipismo indicou três atletas nas Adestramento, Concurso Completo e Salto, dos quais oito foram integrantes dos Times Brasil na Rio 2016. São quatro os sócios do Clube Hípico de Santo Amaro concorrendo ao Prêmio Brasil Olímpico 2016. No Salto, concorrem ao Prêmio Doda Miranda, vencedor em 2014, 2013, 2012 e 2013, sócio do CHSA, Pedro Veniss, vencedor em 2015, e o cavaleiro santamarense José Roberto Reynoso Fernandez Filho, bicampeão senior top 2015/2016, recebeu a primeira indicação. No Adestramento, o cavaleiro santamarense João Victor Oliva, vencedor em 2015 e 2014, concorre pela terceira vez, ao lado de Luiza Almeida, que já faturou o prêmio cinco vezes em 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013, e Giovana Prado Pass, caçula do time Brasil na Rio 2016, que teve sua primeira indicação. Já na modalidade Concurso Completo de Equitação (CCE), os indicados são o cavaleiro santamarense e estreante em Olimpíadas Marcio Appel e Carlos Parro, ambos indicados pela primeira vez, e Marcio Jorge, vencedor em 2014. Relação completa dos indicados em todas modalidades em 2016 -clique aqui. Os vencedores do hipismo ao longo das 17 edições 2015 Salto Pedro Veniss CCE Ruy Leme da Fonseca Adestramento João Victor Oliva 2014 Salto Doda Miranda CCE Marcio Jorge Adestramento João Victor Oliva 2013 Salto Doda Miranda CCE Marcelo Tosi Adestramento Luiza Almeida 2012 Salto Doda Miranda CCE Ruy Leme da Fonseca Adestramento Luiza Almeida 2011 Salto Bernardo Resende Alves CCE Serguei (Guega) Fofanoff Adestramento Luiza Tavares de Almeida 2010 Salto Rodrigo Pessoa CCE Ruy Leme da Fonseca Adestramento Luiza Tavares de Almeida 2009 Salto Rodrigo Pessoa CCE Serguei (Guega) Fonanoff Adestramento Luiza Tavares de Almeida 2008 Salto Camila Mazza de Benedicto CCE André Paro Adestramento Rogério Silva Clementino 2007 Salto César Almeida CCE André Paro Adestramento Renata Rabello 2006 Salto Rodrigo Pessoa CCE Fabrício Reis Salgado Adestramento Pia Aragão 2005 Salto Rodrigo Pessoa CCE Raul Bernardo Nelson de Senna Neto Adestramento Pia Aragão 2004 Salto Rodrigo Pessoa CCE Raul Bernardo Nelson de Senna Neto Adestramento Pia Aragão 2003 Salto Doda Miranda CCE Raul Bernardo Nelson de Senna Neto Adestramento Pia Aragão 2002 Salto Karina Johannpeter CCE Vicente Araújo Adestramento Isabela Renaut Travassos 2001 Salto Bernardo Rezende Alves CCE Marcelo Tosi Adestramento Micheline Schulze 2000 Salto Rodrigo Pessoa CCE Vicente Araújo Neto Adestramento Jorge Ferreira da Rocha 1999 Salto Rodrigo Pessoa CCE Artemus de Almeida Adestramento Micheline Schulze CBH com a fonte: COB ; fotos: COB, FEI, Luis Ruas e CM

Santamarense Rodolpho Riskalla é finalista do FEI Awards 2016

A FEI se prepara para entregar seu prêmio FEI Awards aos que mais se detacaram em 2016, em cinco categorias. E, nesse ano, um representate brasileiro ocupa lugar de destaque entre os nomeados, o atleta paralímpico Rodolpho Riskalla, primeiramente indicado pela Confederação Brasileia de Hipismo, e depois eleito por votação online aberta a toda a comunidade equestre, como um dos finalista na categoria “Against All Odds”, ou “Contra Todas as Adversidades”. Os vencedores serão em breve anunciados na FEI Awards Gala em 22 de novembro de 2016, no Prince Park Tower Hotel, Tóquio, Japão.     Cavaleiro que começou a montar aos seis anos de idade no Clube Hípico de Santo Amaro, Rodolpho contraiu em setembro de 2015 um tipo raro de meningite que o deixou em coma por muitos dias e ocasionou a amputação dos dois pés, a mão direita e quase todos dedos da mão esquerda. Mas, ele encontrou nos cavalos e no sonho de representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, um motivo a mais para viver e se superar: em menos de seis meses de fisioterapia e treinamentos, conseguiu não apenas conquistar uma vaga na equipe brasileira paralímpica, como também chegar entre os 10 melhores do mundo. Sua determinação, paixão, dedicação e resiliência fizeram de Roolpho um herói nacional. Ele perseguiu seu sonho apesar das adversidades que a vida lhe trouxe e, com o apoio de sua família, trabalhou enormemente para que eles se realizassem.     Veja ou reveja o emocionante vídeo produzido pela Federação Equestre Internacional com depoimentos do atleta às vésperas dos Jogos.   Os demais candidatos Existem mais três indicados ao prêmio “Against All Odds” esse ano e, com certeza, qualquer um deles é mais do que merecedor desa homenagem. O chileno Manuel Franke Bertolotto, portador de Síndrome de Down, único com essa condição a competir em competições oficiais no Chile. Chamado de “Herói do Esporte” m seu país, esse talentoso jovem é apaixonado por uma causa: abrir o esporte para novos fãs, encorajando crianças com Down a perseverar e seguir seus sonhos. Hannah Francis, uma jovem amazona que morreu vítima de um agressivo câncer nos ossos com apenas 18 anos de idade. Mas, ao invés de se entregar para a doença, ela fundou uma instituição chamada Willberry Wonder Pony Charity, que esclarece as pessoas sobre a doença, arrecada fundos para estudos sobre o cancêr de ossos e financia os sonhos equestres de crianças gravemente doentes. O quarto candidato é o bicampeão paralímpico Pepo Puch. O britânico, assim como Rodolpho é um ótimo exemplo de alguém que levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima. Após competir nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, Pepo sofreu um acidente em 2008 que o deixou paraplégico, forçando-o a começar uma nova vida e reaprender a montar. O resultado de tanta determinação e resiliência foram duas medalhas de ouro, uma prata e um bonze nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 e Rio 2016. Independente de quem levar o prêmio, é sempre uma lição de humildade assistir tal manifestação de força do espírito humano e o que ele pode alcançar quando se tem determinação, tenacidade e a persistência para nunca desistir.   O prêmio A premiação FEI Awards foi lançada em 2009 para valorizar homens, mulheres, jovens e organizações que contribuem de forma excepcional pelo progresso do esporte equestre dentro ou fora das pistas. “Rising Star” – Estrela em ascensão Para pessoas entre 14 e 21 anos que demonstram grande talento e dedicação ao esporte. “Best Athlete” – Melhor atleta Para atletas que no ano passado tiverem grandes resultados e levaram o esporte a um novo nível. “Best Groom” – Melhor tratador Para as pessoas que trabalham nos bastidores e que garantem o melhor cuidado possível aos cavalos. “Against All Odds” – Contra todas as dificuldades Para as pessoas que perseveraram em suas ambições equestres mesmo diante um handicap físico ou circunstâncias pessoais extremamente difíceis. “FEI Solidarity” – FEI Solidariedade Desenvolvimento de projeto equestre, por um indivíduo ou uma organização que tenha demonstrado habilidade, dedicação e energia em prol da expansão do esporte.   Com a fonte CBH / FEI; fotos: Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB

Rodolpho Riskalla chega entre os 10 melhores do mundo na Rio 2016

Em apenas cinco meses de treinamentos, o cavaleiro que iniciou sua carreira no Clube Hípico de santo Amaro, Rodolpho Riskalla, conseguiu não apenas conquistar uma vaga na equipe brasileira paralímpica após se recuperar de uma doença grave, como também chegar entre os 10 melhores do mundo. Montando Warenne, o paulista radicado na França alcançou nesta terça-feira, 13/9, a pontuação de 68,366% na prova individual do Grau III do Adestramento Paraequestre nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, resultado que lhe garantiu o décimo lugar individual.     “Eu adorei a minha prova hoje. Foi bem mais próxima do que a gente estava fazendo lá na Europa. Pra mim é supergratificante porque a gente vem trabalhando para isso, apesar do curto tempo com o cavalo. A ideia era apresentar essa pontuação, entre 68%, 70%. Então eu consegui chegar à meta, o que ajuda bastante a equipe, aumentei a minha nota em 2% e isso já é muito bom”, comemorou Rodolpho. Em um pódio dominado pelas mulheres, a medalha de ouro ficou com a norueguesa Ann Cathrin Lubbe e Donatello com 72,878% de aproveitamento. A prata foi para o conjunto dinamarquês Susanne Sunesen / Que Faire, com 72,171%. Louise Jakobsson / Zernard, da Suécia, conquistou o bronze com 70,341%.     Dando continuidade às finais individuais na quinta, 14/9, acontecem às provas das classes IV e Ib, essa última com participação de Marcos Fernandes Alves, o Joca. Montando Vladimir, o brasileiro vai tentar buscar mais uma medalha em Jogos Paralímpicos. Ele já tem duas de bronze, conquistadas em Pequim 2008.   Entenda a competição A competição durante os Jogos Paralímpicos tem cinco graus – Ia, Ib, II, III e IV – e consiste em disputas por equipe, individual e individual estilo livre. A disputa individual é a prova final por equipe e também determina as medalhas do campeonato individual de cada classe. Para a disputa por equipe, cada país pode participar com três ou quatro conjuntos, sendo que pelo menos um deve ser da classe Ib ou da classe II e não mais do que dois da mesma classe. O resultado é definido pelo somatório do percentual de cada conjunto na prova por equipe e individual. Os três melhores resultados determinam a pontuação final do país e o vencedor é aquele que tiver mais pontos. Participam da decisão do individual estilo livre os conjuntos classificados entre a terça parte superior de cada grau e que tenham alcançado a pontuação mínima de 58% na média das competições individual e por equipe. Cada conjunto deve realizar uma coreografia própria com música. As competições de Hipismo Adestramento dos Jogos Paralímpicos Rio 2016 contam com 29 países, sendo que 14 participam da disputa por equipes: Brasil, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Holanda, Noruega, Cingapura e Estados Unidos. Estão em jogo 33 medalhas reunindo todas as classes: 15 no individual, 15 no estilo livre e três por equipe.   Diferentes níveis da competição Grau Ia – Cadeirantes com comprometimento severo dos quatro membros. Eles podem ser capazes de andar, mas normalmente com instabilidade por conta das dificuldades com o equilíbrio e estabilidade do tronco. Grau Ib – Cavaleiros, principalmente usuários de cadeira de rodas, com falta de equilíbrio do tronco e comprometimento da função em todos os quatro membros, ou nenhum equilíbrio de tronco e boa função do membro superior ou equilíbrio de tronco moderado com insuficiência grave de todos os quatro membros. Grau II – Nesta classe estão cadeirantes ou aqueles com comprometimento locomotor severo, mas têm boa ou leve função dos membros superiores, com comprometimento unilateral moderado, comprometimento moderado nos quatro membros ou comprometimento severo dos braços. Além de comprometimento unilateral severo. Grau III – capazes de andar sem auxílio, mas que possuem comprometimento unilateral moderado, comprometimento moderado nos quatro membros ou comprometimento severo dos braços. Cegos totais de ambos os olhos também fazem parte desta classe e devem usar uma venda durante a competição. Grau IV – Atletas que possuem um ou dois membros comprometidos ou com alguma deficiência visual. Resultado completo Grau III Programação, ordens de entrada e resultados   Fonte: MktMix Assessoria de Comunicação / CBH; img: Washington Alves/MPIX/CPB

Exemplo de superação | Vídeo e entrevista com Rodolpho Riskalla

Todo cavaleiro sonha em disputar uma Olimpíada representando seu país. Mas, para o santamarense Rodolpho Riskalla, esse sonho que se realiza tem um significado muito mais forte. Cavaleiro desde os seis anos de idade, em setembro de 2015, Rodolpho contraiu um tipo raro de meningite que o deixou em coma por muitos dias e ocasionou a amputação dos dois pés, a mão direita e quase todos dedos da mão esquerda.     Mas, Rodolpho encontrou nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 um motivo a mais para viver e se superar: em menos de seis meses de fisioterapia e treinamentos, conquistou uma vaga na equipes brasileira de Adestramento Paraequestre. Não por acaso, a primeira pergunta que fez aos médicos quando o avisaram da amputação foi: “Vou poder montar de novo?” Confira a entrevista ao SporTv no link abaixo e o emocionante vídeo produzido pela Federação Equestre Internacional com depoimentos do atleta.   Entrevista SporTv     Imprensa CHSA

CHSA faz homenagem aos olímpicos da casa

Na pauta das comemorações do seu 81º aniversário, o Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo, reservou um momento especial e de muita emoção na manhã de sábado, 3/9, para homenagear seus representantes nas Olimpíadas e Paralimpíadas na Rio 2016. Com presença de toda a diretoria santamarense e de familiares dos homenageados, William Almeida, presidente do CHSA, abriu o evento lembrando que “A casa da família santamarense também é a casa de cavaleiros, amazonas e profissionais com atuação olímpica e nos principais eventos hípicos do mundo”.     Primeiro a ser chamado ao “pódio”, Márcio Appel começou e construiu a sólida base de sua carreira no CHSA. “Márcio nos encheu de orgulho com sua brilhante estreia e o 7º lugar por equipes no Concurso Completo de Equitação”, lembrou Almeida. O atleta se emocionou em especial à menção de sua mãe Inez, expoente de Santo Amaro e sua maior incentivadora.     João Victor Marcari Oliva foi o segundo santamarense a entrar em pista nos Jogos do Rio. Também estreando em Olimpíadas, o jovem cavaleiro conquistou o melhor resultado do Time Brasil de Adestramento na Rio 2016 e na história do país nos Jogos. “João começou a montar em nossa casa onde estreou no Adestramento em 2008. Desde então, apenas oito anos se passaram e você já é campeão sul-americano, medalhista pan-americano e agora cavaleiro olímpico”, disse Almeida na apresentação do atleta que foi à homenagem acompanhado da mãe, Hortência Marcari, medalhista olímpica e ícone do basquete. “Temos certeza que sua carreira está apenas começando e muitas medalhas ainda estão por vir”, completou o anfitrião.     Na última modalidade hípica na primeira Olimpíada da América do Sul, Álvaro Afonso de Miranda Neto, o Doda, sócio honorário do CHSA, medalhista olímpico e pan-americano, foi 5º colocado por equipes e 9º individual, melhor resultado do Time Brasil de Salto. “Doda, exímio aluno do nosso querido cavaleiro olímpico e treinador Cel. Renyldo Ferreira construiu toda a base de sua carreira, fez história e garantiu suas primeiras grandes conquistas nas pistas santamarenses”, lembrou o presidente do CHSA. Doda, que mora na Europa, foi representado por sua mãe, Beth Miranda. Outro atleta homenageado foi Rodolpho Riskalla, representado na ocasião pela irmã e amazona Victoria. Rodolpho, da modalidade paraequestre, estreia nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Cavaleiro de longa data e sócio militante do CHSA, Rodolpho tem tudo para fazer uma estreia com chances de medalha olímpica. “Mas para nós e todos os que o conhecem, Rodolpho já é medalha de ouro! A sua coragem, exemplo de superação e força é um exemplo de vida e nos enche de orgulho”, destacou Almeida.       Além dos atletas, o CHSA esteve representado na Rio 2016 através de dois médicos veterinários: Drs. Marcello Servos e Thomas Wolff. Servos foi o veterinário chefe do Time Brasil de Adestramento. “Sabemos da importância desse trabalho e de sua imensa dedicação no acompanhamento dos cavalos em longos vôos e estradas, antes, durante e depois das competições. Estamos orgulhosos de sua atuação”, destacou Almeida.     O posto mais alto da equipe de veterinária nos Jogos do Rio 2016 foi ocupado por outro santamarense. Dr. Thomas Wolff, veterinário chefe do CHSA há 36 anos, foi o primeiro brasileiro a presidir a Comissão Veterinária da Federação Equestre Internacional na história dos Jogos Olímpicos. Representado pela esposa, Dóris, Thomas foi lembrado pela competência inquestionável, dedicação e profissionalismo: “Nos sentimos muito orgulhosos de sua atuação na Rio 2016, Jogos em que o bem estar do cavalo prevaleceu em todas as modalidades e que teve 100% dos resultados de doping negativos”, finalizou o anfitrião e presidente da casa.   Fonte: Assessoria CHSA – Rute Araujo; Fotos: João Markun

Nick Skelton é ouro na Rio 2016; Doda e Pedro terminam em 9º e 16º lugar

Ele fraturou o pescoço em uma queda há 16 anos, tem 58 anos, uma prótese no quadril e competiu em sua sétima Olimpíada com um cavalo que passou dois anos se recuperando de uma lesão. Mesmo assim, Nick Skelton fez história nos Jogos Rio 2016 nesta sexta-feira, 19/8, ao se tornar o primeiro cavaleiro britânico a conquistar um ouro individual no Salto nos Jogos Olímpicos. E mais uma vez o hipismo mostra que é um dos esportes mais democráticos, sem limite de idade e o único em que homens e mulheres competem juntos.     Dos 35 conjuntos que se classificaram para esta final, 13 prosseguiram sem faltas para a segunda rodada com os 27 melhores. Seis concorrentes ainda conseguiram zerar novamente o exigente percurso final armado pelo brasileiro Guilherme Jorge e um desempate foi necessário para decidir os medalhistas. Primeiro a entrar em pista Nick Skelton e Big Star andaram rápido e não cometeram faltas. “Andei o mais que pude sem correr muitos riscos ele já é um cavalo rápido. Quis colocar pressão nos outros concorrentes e dei sorte”, explicou o britânico que terminou com a marca de 42s82.     O sueco Peder Fredricson e All In foram os penúltimos em pista e conseguiram o segundo percurso limpo do desempate, ficando com a prata no tempo de 43s35. “Sabia que tinha um ótimo cavalo quando vim para os Jogos. Talvez não estivesse esperando por uma medalha, mas com certeza gostaria de voltar com uma!”, declarou o sueco de 44 anos. “Tentei ser mais rápido que Skelton, mas não consegui.” Eric Lamaze tinha a vantagem de entrar por último, mas um leve toque de Fine Lady quando fizeram uma curva apertada ocasionou um derrube que deixou o conjunto canadense com o bronze no melhor tempo da prova, 42s09. “Tudo tem que dar certo e vários ótimos conjuntos tiveram problemas esta semana, você precisa dar sorte e seu cavalo precisa estar bem”, comentou Lamaze. “A Olimpíada é o maior desafio da carreira de um cavaleiro e todos tentam dar o seu melhor. Todos que estavam no desempate mereciam a medalha.” O desempenho dos brasileiros O Brasil teve três representantes na final individual. Na primeira volta Eduardo Menezes e Quintol cometeram duas faltas e não se classificaram para a segunda passagem. Doda Miranda montando Cornetto K e Pedro Veniss com Quabri d´Isle fecharam ambos com uma falta na primeira passagem e ficaram entre os Top 27 na corrida pelo pódio. Doda fez um percurso limpo, fechando a competição com quatro pontos perdidos na 9ª colocação empatado com outros seis conjuntos. Pedro com Quabri teve um ponto por excesso de tempo somando cinco pontos na 16ª posição, ao lado de dois conjuntos.     Pedro e Quabri de L’’Isle chegaram ao segundo round da disputa, mas tiveram um ponto por excesso terminando com 5 pontos perdidos. Pedro se diz satisfeito com o desempenho do Brasil na competição. “A participação do Brasil foi boa, ficamos entre os cinco melhores na competição mais importante do mundo. Estamos tristes de não conseguir a medalha por equipe, mas não podemos falar que o resultado foi ruim. Brigamos com as maiores nações do esporte, no final foram detalhes. Mas isso mostra que estamos no caminho”, comentou Pedro.     Mais experiente do time e dono de duas medalhas olímpicas por equipe, Doda foi o último a entrar na pista, com Cornetto K. Mesmo com o percurso zerado na segunda volta, não houve chance de chegar ao desempate, em que seis conjuntos com duplo zero disputaram as medalhas. “Achei que tivemos mais percursos zerados do que pensávamos. Os cavalos estão saltando muito bem, os obstáculos estão chamando a atenção dos cavalos, eles conseguem ler bem a pista, o tempo também pode ter ficado suave. É difícil armar uma Olimpíada, o Guilherme Jorge fez um excelente trabalho. A falta que cometi foi muito leve, difícil conseguir explicar. Mas vamos em frente, agora é pensar na próxima Olimpíada e não parar enquanto a medalha não vier”, finalizou Doda.   Resultado   Com as fontes: MKT Mix Comunicação, CBH e FEI; fotos: COB e Rio2016.com

Charlotte Dujardin e Valegro conquistam o bi no Adestramento Rio 2016

A britânica Charlotte Dujardin, 31, com Valegro, um fabuloso sela holandês de 14 anos, quebraram mais um recorde nesta 2ª feira, 15/8, no Grand Prix Freestyle, que definiu o pódio individual do Adestramento nos 31º Jogos Olímpicos, no Complexo Olímpico de Deodoro, na RIO 2016. Donos do recorde mundial de 94.30%, a dupla registrou 93.857% de aproveitamento, novo recorde olímpico. Além do recorde, Charlotte e Valegro conquistaram o bicampeonato consecutivo e seu terceiro ouro olímpico, já que foram campeões individuais e por equipes em Londres 2012.     Dois membros da equipe alemã que obteve o ouro na sexta-feira subiram novamente ao pódio. A multimedalhista Isabell Werth, 47, colocou no peito sua 10ª medalha olímpica, desta vez de prata, com um score de 89.071%, montando Weihegold. E Kristina Broring-Sprehe, 29, foi bonze apresentando Desperados com a marca de 87.142%.   Dia de emoções e recordes Em uma tarde de muitas emoções no Rio, foi difícil para Charlotte conter as dela. “Ele não podia ter feito melhor”, disse ela sobre Valegro – cujo apelido carinhoso é Blueberry – “Estou pensando que esta pode ser a última vez”, completa antes de desabar em lágrimas. “Eu sabia que era possível, já que temos o recorde de 94%, mas fazer isso aqui na Olimpíada é muito especial. Eu estava nervosa por causa dessa expectativa, mas quando começamos a trotar em volta da pista, senti o cavalo tão bem que isso me fez sorrir e eu soube que ia dar tudo certo. Eu senti que ele sabia o que eu estava pensando e fez o seu melhor. Ele tem um coração de ouro e a nada pode quebrar a nossa parceria, a conexão que nós temos.”     Ambos elevaram o esporte a um outro nível desde 2011. “Quando penso em tudo o que alcançamos nestes quatro ou cinco anos, parece quase impossível”, confessou a amazona britânica que admitiu estar cogitando a aposentadoria de Valegro. “Nós vamos discutir isso quando voltarmos para casa, mas definitivamente ele não vai competir em mais uma Olimpíada ou campeonato grande. Devo isso a ele, sair no auge.” Dujardin pode ter levado o ouro, mas Isabell Werth entrou para o livro dos recordes ao conquistar a 9ª e 10ª medalhas de sua carreira – ouro por equipes e prata individual – e se tornar a atleta mais premiada da história dos esportes equestres nas Olimpíadas, ultrapassando a holandesa Anky van Grunsven, com nove medalhas. “Eu sabia que Charlotte tinha marcado 93 ou 94% e nós tínhamos ficado com o ouro por equipes, então a prata está ótimo pra mim. Realmente foi muito bom competir aqui com os melhores, pois é isso que nos faz crescer, e Charlotte e Valegro realmente mereceram o ouro”, declarou Werth.   Resultados completos   Fonte e fotos FEI

Santamarense João Victor Oliva, melhor brasileiro no Adestramento na Rio 2016

Após a participação dos dois últimos brasileiros Luiza Tavares de Almeida e João Victor Oliva no Complexo Olímpico de Deodoro, a equipe brasileira de Adestramento se despede dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. O quarteto mais jovem das equipes do hipismo registrou a média final de 67.562%, ficando na 10ª posição do ranking por equipe. João Victor com Xamã dos Pinhais fechou com 68,071%, melhor índice brasileiro em Jogos Olímpicos, na 46ª colocação. Giovana Pass, a caçula da equipe, montando Zingaro de Lyw, 67.700%, chegou em 47º lugar, Luiza com Vendaval 4, 66,914%, foi 49ª e Pedro Tavares de Almeida com Xaparro do Vouga, 65, 971%, 53º. João Victor, que é campeão sul-americano e medalhista de bronze por equipe nos Jogos Pan-americanos de Toronto, saiu satisfeito com o resultado final, especialmente por ter feito a maior pontuação de sua carreira em uma prova no Brasil. “Gostei muito da minha prova, fiquei bastante emocionado de estar aqui, competindo em casa, em uma competição grande, uma Olimpíada. Estou bem feliz com o meu cavalo. Foi o melhor resultado da minha carreira aqui no Brasil. Essa experiência vai valer muito para os próximos Jogos. É um orgulho ouvir o locutor me chamar, a gente pensa em todo o trabalho que tivemos, todos que participaram desse processo todo de preparação. Senti o cavalo bem tranquilo na mão, foi ótimo”, comenta João Victor. Para a final por equipes, os seis melhores classificados se apresentam novamente, nesta sexta-feira, 11, junto com os 8 melhores colocados no individual. E, finalmente, os 18 melhores se apresentam novamente no próximo dia 15 no Freestyle Grand Prix. A Alemanha lidera com 81,295%, seguida pela Grã Bretanha, 85,071% e os EUA, 78,071%. Já na classificação individual, o show rolou por conta da britânica Charlotte Dujardin com Valegro, dupla campeã olímpica 2012 e mundial 2014, que registrou nada menos que 85,071%, batendo demais 59 conjuntos. Da 2ª à 4ª colocação só deu Alemanhã com Kristina Sprehe com Desperados, 82,357% e Dorothee Schneider, com Showtime FRH, 80,966%, e Isabell Werth com Weihegold Old, 80,643%. Rumo a decisão Para a final por equipes, os seis melhores classificados se apresentam novamente, nesta sexta-feira, 11, junto com os 8 melhores colocados no individual. E, finalmente, os 18 melhores se apresentam novamente no próximo dia 15 no Freestyle Grand Prix. A Alemanha lidera com 81,295%, seguida pela Grã Bretanha, 85,071% e os EUA, 78,071%. Já na classificação individual, o show rolou por conta da britânica Charlotte Dujardin com Valegro, dupla campeã olímpica 2012 e mundial 2014, que registrou nada menos que 85,071%, batendo demais 59 conjuntos. Da 2ª à 4ª colocação só deu Alemanhã com Kristina Sprehe com Desperados, 82,357% e Dorothee Schneider, com Showtime FRH, 80,966%, e Isabell Werth com Weihegold Old, 80,643%. Resultado completo   Fonte: CBH

Marcio Appel fecha sua experiência nas Olimpíadas do Rio com saldo positivo

O cavaleiro nascido no Clube Hípico de Santo Amaro, Marcio Appel, fechou nessa terça-feira, 9/8, a participação na primeira olimpíada de sua carreira, com a realização da prova de Salto no Complexo Esportivo de Deodoro. Sem dúvida Marcio cumpriu seu papel dentro da equipe brasileira completando a prova de Concurso Completo de Equitação, considerado o triatlo equestre, uma das provas equestres mais difíceis, que exige muita resistência de animais e ginetes.     Após a fase de adestramento e de um duro percurso de cross-country, considerado um dos mais difíceis dos últimos tempos, com saldo de 19 conjuntos eliminados ou desistentes, Marcio Appel e Iberon JMen terminaram o percurso de salto com 16 pontos por faltas. Fora da zona de classificação, o cavaleiro encerrou sua participação nos Jogos do Rio na 39ª posição, com 137.60 pontos perdidos. “Eu estava esperando um pouco mais do meu resultado, meu forte no CCE é essa prova de salto. Eu vim dessa modalidade, o meu cavalo também, mas realmente é muito diferente você saltar depois do cross. Os cavalos chegaram exaustos. Acho que eu podia ter evitado uma ou duas faltas, mas no geral acho que a minha primeira participação em Olimpiada foi muito boa”, comentou Marcio Appel.     Todos os conjuntos brasileiros chegaram à prova final de Salto, feito conseguido apenas pelas equipes da França, Grã-Bretanha e Rússia. Com 280.90 pp a equipe integrada por Marcio e Iberon, ao lado de Marcio Carvalho Jorge / Lissy Mac Wayer, Ruy Fonseca / Tom Bombadill Too e Carlos Parro / Summon Up The Blood finalizou sua participação entre as dez melhores do mundo, na 7ª colocação, à frente de equipes fortes como Canadá e Estados Unidos. Essa foi a segunda melhor marca da história, uma vez que o Brasil foi 6º em Sydney 2000. Na classificação individual, o Brasil ficou com dois cavaleiros entre dos 25 melhores, Carlos Parro, o Cacá, com Summon up the Blood e Marcio Jorge montando Lissy Mac Wayer, que disputaram a final individual, garantindo o 18º e o 25º posto respectivamente. Ruy Fonseca com Tom Bombadill Too foram eliminados por queda na prova de salto.

Thomas Wolff chefia clínica veterinária de 1ª linha nos Jogos Rio 2016

Enquanto os atletas das disciplinas equestres estão focados nos prêmios, seus colegas equinos no Centro Olímpico Equestre contam com acesso a um aparato veterinário como nenhum outro. Uma clínica equestre de mil metros quadrados dentro dos estábulos do Complexo Esportivo de Deodoro tem especialistas prontos 24 horas por dia, que vão atender também os cavalos das Paralimpíadas no próximo mês.     Com uma forte equipe de 130 veterinários do Brasil e do mundo todo, a clínica conta com especialistas das mais diversas especialidades como: cirurgiões, anestesistas, especialistas em imagem e radiografia, ultrassonografia, patologistas e endoscopia. A clínica ainda oferece centro cirúrgico de emergência, cocheiras acolchoadas para recuperação, nove ambulâncias totalmente equipadas e uma rede de fisioterapeutas para manter os animais sempre em forma enquanto sua temperatura, alimentação, água, e peso são constantemente monitorados pelos tratadores e veterinários especializados. Apesar de estarmos no inverno no Brasil, as temperaturas têm flutuado muito, então manter os cavalos com uma temperatura corporal baixa, principalmente após o exercício é fundamental. Todos os dias, 46 mil litros de água e 400 quilos de gelo são usados para esfriar e banhar os cavalos após os treinos e provas. Além disso, os atletas equinos e humanos podem contar com tendas equipadas com ventiladores e aspersores de vapor de água ao final do cross-country e próximo às áreas de aquecimento do Salto e do Adestramento. “A saúde e o bem estar dos nossos cavalos são a nossa prioridade durantes os Jogos”, diz o Dr. Thomas Wolff, brasileiro presidente da Comissão Veterinária dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. “Muitos veterinários vieram junto com os cavalos e ótimo ver como eles estão impressionados com nossas instalações.”     Wolff, que terá a seu lado a também brasileira Juliana de Freitas como Gerente dos Serviços Veterinários, é o veterinário da Confederação Brasileira de Hipismo há 15 anos e esteve com a equipe brasileira nas Olimpíadas de Seul e Pequim. “Nossos cavalos merecem o melhor, e é o que estão tendo nesses primeiros Jogos da América do Sul. Sabemos tudo que acontece com cada cavalo em cada segundo do dia, graças ao nosso sistema de monitoramento. Estamos agora esperando para ver as medalhas e os recordes olímpicos”, finaliza Wolff.   Com as fontes Brasil Hipismo e FEI

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