Zé Roberto, Doda Miranda, João Oliva e Marcio Appel indicados ao Prêmio Brasil Olímpico

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) iniciou oficialmente, na quarta-feira, 8/2, o processo que vai definir os melhores atletas de 2016 em 43 modalidades e também os dois melhores atletas do ano, masculino e feminino. A disputa acontece entre três atletas de cada modalidade, indicados por suas respectivas Confederações Brasileiras Olímpicas. Os vencedores serão homenageados durante a cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, no dia 29 de março, no Rio de Janeiro. A escolha dos melhores atletas em cada modalidade, assim como os dois atletas que receberão o Troféu Melhor Atleta do Ano, está sendo realizada por um júri formado por jornalistas, dirigentes, ex-atletas e personalidades do esporte. Oscar do esporte brasileiro, o Prêmio Brasil Olímpico chega à sua 18ª edição prestando homenagens ainda em outras categorias: Atleta da Torcida, Melhor Técnico Individual e Coletivo: Troféu Adhemar Ferreira da Silva; Melhores Atletas nos Jogos Escolares da Juventude, entre outras premiações. Os medalhistas nos Jogos Olímpicos Rio 2016 também receberão homenagem especial. O Atleta da Torcida será escolhido pelo público, em março, em votação pela Internet. No Hipismo, a exemplo das demais modalidades, a Confederação Brasileira de Hipismo indicou três atletas nas Adestramento, Concurso Completo e Salto, dos quais oito foram integrantes dos Times Brasil na Rio 2016. São quatro os sócios do Clube Hípico de Santo Amaro concorrendo ao Prêmio Brasil Olímpico 2016. No Salto, concorrem ao Prêmio Doda Miranda, vencedor em 2014, 2013, 2012 e 2013, sócio do CHSA, Pedro Veniss, vencedor em 2015, e o cavaleiro santamarense José Roberto Reynoso Fernandez Filho, bicampeão senior top 2015/2016, recebeu a primeira indicação. No Adestramento, o cavaleiro santamarense João Victor Oliva, vencedor em 2015 e 2014, concorre pela terceira vez, ao lado de Luiza Almeida, que já faturou o prêmio cinco vezes em 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013, e Giovana Prado Pass, caçula do time Brasil na Rio 2016, que teve sua primeira indicação. Já na modalidade Concurso Completo de Equitação (CCE), os indicados são o cavaleiro santamarense e estreante em Olimpíadas Marcio Appel e Carlos Parro, ambos indicados pela primeira vez, e Marcio Jorge, vencedor em 2014. Relação completa dos indicados em todas modalidades em 2016 -clique aqui. Os vencedores do hipismo ao longo das 17 edições 2015 Salto Pedro Veniss CCE Ruy Leme da Fonseca Adestramento João Victor Oliva 2014 Salto Doda Miranda CCE Marcio Jorge Adestramento João Victor Oliva 2013 Salto Doda Miranda CCE Marcelo Tosi Adestramento Luiza Almeida 2012 Salto Doda Miranda CCE Ruy Leme da Fonseca Adestramento Luiza Almeida 2011 Salto Bernardo Resende Alves CCE Serguei (Guega) Fofanoff Adestramento Luiza Tavares de Almeida 2010 Salto Rodrigo Pessoa CCE Ruy Leme da Fonseca Adestramento Luiza Tavares de Almeida 2009 Salto Rodrigo Pessoa CCE Serguei (Guega) Fonanoff Adestramento Luiza Tavares de Almeida 2008 Salto Camila Mazza de Benedicto CCE André Paro Adestramento Rogério Silva Clementino 2007 Salto César Almeida CCE André Paro Adestramento Renata Rabello 2006 Salto Rodrigo Pessoa CCE Fabrício Reis Salgado Adestramento Pia Aragão 2005 Salto Rodrigo Pessoa CCE Raul Bernardo Nelson de Senna Neto Adestramento Pia Aragão 2004 Salto Rodrigo Pessoa CCE Raul Bernardo Nelson de Senna Neto Adestramento Pia Aragão 2003 Salto Doda Miranda CCE Raul Bernardo Nelson de Senna Neto Adestramento Pia Aragão 2002 Salto Karina Johannpeter CCE Vicente Araújo Adestramento Isabela Renaut Travassos 2001 Salto Bernardo Rezende Alves CCE Marcelo Tosi Adestramento Micheline Schulze 2000 Salto Rodrigo Pessoa CCE Vicente Araújo Neto Adestramento Jorge Ferreira da Rocha 1999 Salto Rodrigo Pessoa CCE Artemus de Almeida Adestramento Micheline Schulze CBH com a fonte: COB ; fotos: COB, FEI, Luis Ruas e CM
Marcio Appel é destaque santamarense no Brasileiro de Adestramento

No final de semana, entre 11 e 13/11, a Sociedade Hípica Paulista recebeu o Campeonato Brasileiro e Taça Brasil de Adestramento que definiu 21 campeões. As disputas tiveram julgamento de Claudia Mesquita, Sandra Smith Oliveira Martins, Natacha Waddell, juízas internacionais, ao lado de Rui Cesar Almeida, Claudia Sant´Anna, Alexandre Leão, Ricardo Leão, André Ganc, Lindinha Macedo, Marcio Camargo e Sonia Hansen. As definições de pódio rolaram em duas partes: no sábado, 12, e domingo, 13/11. No sábado também houve homenagens a integrantes do Time Brasil de Adestramento e oficiais da modalidade na Rio 2016. O destaque santamarense ficou com conta do cavaleiro Marcio Appel, que integrou o Time Brasil de Concurso Completo de Equitação (CCE) na Rio 2016. Montando Tarca Bom Sabor, Marcio foi campeão brasileiro da série Média II – categoria Amador. Lembrando que Marcio iniciou sua carreira no Salto e após ingressar no CCE vem tendo uma carreira meteórica e ainda esse mês disputa o Internacional, válido pelo Campeonato Brasileiro, no Haras Cross, em Barretos, entre 25 e 27/11. O Adestramento faz parte do Concurso Completo que também conta com as modalidades Cross Country e Salto. Na categoria Senior Top (rendimento máximo), o título brasileiro ficou com o medalhista pan-americano Leandro Silva apresentando Di Caprio e Pia Aragão montando Baldor Interagro faturou o título na categoria Senior, o décimo ao longo da carreira da amazona. Para conferir o resultado completo – clique aqui. Com a fonte e fotos: CBH
CHSA faz homenagem aos olímpicos da casa

Na pauta das comemorações do seu 81º aniversário, o Clube Hípico de Santo Amaro, em São Paulo, reservou um momento especial e de muita emoção na manhã de sábado, 3/9, para homenagear seus representantes nas Olimpíadas e Paralimpíadas na Rio 2016. Com presença de toda a diretoria santamarense e de familiares dos homenageados, William Almeida, presidente do CHSA, abriu o evento lembrando que “A casa da família santamarense também é a casa de cavaleiros, amazonas e profissionais com atuação olímpica e nos principais eventos hípicos do mundo”. Primeiro a ser chamado ao “pódio”, Márcio Appel começou e construiu a sólida base de sua carreira no CHSA. “Márcio nos encheu de orgulho com sua brilhante estreia e o 7º lugar por equipes no Concurso Completo de Equitação”, lembrou Almeida. O atleta se emocionou em especial à menção de sua mãe Inez, expoente de Santo Amaro e sua maior incentivadora. João Victor Marcari Oliva foi o segundo santamarense a entrar em pista nos Jogos do Rio. Também estreando em Olimpíadas, o jovem cavaleiro conquistou o melhor resultado do Time Brasil de Adestramento na Rio 2016 e na história do país nos Jogos. “João começou a montar em nossa casa onde estreou no Adestramento em 2008. Desde então, apenas oito anos se passaram e você já é campeão sul-americano, medalhista pan-americano e agora cavaleiro olímpico”, disse Almeida na apresentação do atleta que foi à homenagem acompanhado da mãe, Hortência Marcari, medalhista olímpica e ícone do basquete. “Temos certeza que sua carreira está apenas começando e muitas medalhas ainda estão por vir”, completou o anfitrião. Na última modalidade hípica na primeira Olimpíada da América do Sul, Álvaro Afonso de Miranda Neto, o Doda, sócio honorário do CHSA, medalhista olímpico e pan-americano, foi 5º colocado por equipes e 9º individual, melhor resultado do Time Brasil de Salto. “Doda, exímio aluno do nosso querido cavaleiro olímpico e treinador Cel. Renyldo Ferreira construiu toda a base de sua carreira, fez história e garantiu suas primeiras grandes conquistas nas pistas santamarenses”, lembrou o presidente do CHSA. Doda, que mora na Europa, foi representado por sua mãe, Beth Miranda. Outro atleta homenageado foi Rodolpho Riskalla, representado na ocasião pela irmã e amazona Victoria. Rodolpho, da modalidade paraequestre, estreia nos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Cavaleiro de longa data e sócio militante do CHSA, Rodolpho tem tudo para fazer uma estreia com chances de medalha olímpica. “Mas para nós e todos os que o conhecem, Rodolpho já é medalha de ouro! A sua coragem, exemplo de superação e força é um exemplo de vida e nos enche de orgulho”, destacou Almeida. Além dos atletas, o CHSA esteve representado na Rio 2016 através de dois médicos veterinários: Drs. Marcello Servos e Thomas Wolff. Servos foi o veterinário chefe do Time Brasil de Adestramento. “Sabemos da importância desse trabalho e de sua imensa dedicação no acompanhamento dos cavalos em longos vôos e estradas, antes, durante e depois das competições. Estamos orgulhosos de sua atuação”, destacou Almeida. O posto mais alto da equipe de veterinária nos Jogos do Rio 2016 foi ocupado por outro santamarense. Dr. Thomas Wolff, veterinário chefe do CHSA há 36 anos, foi o primeiro brasileiro a presidir a Comissão Veterinária da Federação Equestre Internacional na história dos Jogos Olímpicos. Representado pela esposa, Dóris, Thomas foi lembrado pela competência inquestionável, dedicação e profissionalismo: “Nos sentimos muito orgulhosos de sua atuação na Rio 2016, Jogos em que o bem estar do cavalo prevaleceu em todas as modalidades e que teve 100% dos resultados de doping negativos”, finalizou o anfitrião e presidente da casa. Fonte: Assessoria CHSA – Rute Araujo; Fotos: João Markun
Marcio Appel fecha sua experiência nas Olimpíadas do Rio com saldo positivo

O cavaleiro nascido no Clube Hípico de Santo Amaro, Marcio Appel, fechou nessa terça-feira, 9/8, a participação na primeira olimpíada de sua carreira, com a realização da prova de Salto no Complexo Esportivo de Deodoro. Sem dúvida Marcio cumpriu seu papel dentro da equipe brasileira completando a prova de Concurso Completo de Equitação, considerado o triatlo equestre, uma das provas equestres mais difíceis, que exige muita resistência de animais e ginetes. Após a fase de adestramento e de um duro percurso de cross-country, considerado um dos mais difíceis dos últimos tempos, com saldo de 19 conjuntos eliminados ou desistentes, Marcio Appel e Iberon JMen terminaram o percurso de salto com 16 pontos por faltas. Fora da zona de classificação, o cavaleiro encerrou sua participação nos Jogos do Rio na 39ª posição, com 137.60 pontos perdidos. “Eu estava esperando um pouco mais do meu resultado, meu forte no CCE é essa prova de salto. Eu vim dessa modalidade, o meu cavalo também, mas realmente é muito diferente você saltar depois do cross. Os cavalos chegaram exaustos. Acho que eu podia ter evitado uma ou duas faltas, mas no geral acho que a minha primeira participação em Olimpiada foi muito boa”, comentou Marcio Appel. Todos os conjuntos brasileiros chegaram à prova final de Salto, feito conseguido apenas pelas equipes da França, Grã-Bretanha e Rússia. Com 280.90 pp a equipe integrada por Marcio e Iberon, ao lado de Marcio Carvalho Jorge / Lissy Mac Wayer, Ruy Fonseca / Tom Bombadill Too e Carlos Parro / Summon Up The Blood finalizou sua participação entre as dez melhores do mundo, na 7ª colocação, à frente de equipes fortes como Canadá e Estados Unidos. Essa foi a segunda melhor marca da história, uma vez que o Brasil foi 6º em Sydney 2000. Na classificação individual, o Brasil ficou com dois cavaleiros entre dos 25 melhores, Carlos Parro, o Cacá, com Summon up the Blood e Marcio Jorge montando Lissy Mac Wayer, que disputaram a final individual, garantindo o 18º e o 25º posto respectivamente. Ruy Fonseca com Tom Bombadill Too foram eliminados por queda na prova de salto.
Time Brasil de CCE vira em 6º lugar para Final na Rio 2016
Na segunda-feira, 8/8, diante de um percurso de cross country muito difícil, em que 18 cavaleiros foram eliminados ou desistiram, o Brasil entrou na pista buscando subir algumas posições no ranking geral da disputa olímpica. A segunda prova da modalidade, que exige bastante tanto do cavaleiro quanto do cavalo, teve o percurso de aproximadamente 6km e 33 obstáculos e um total de 45 esforços. Ao final, a equipe subiu quatro posições no ranking, fechando o dia em 6º lugar. Nesta terça, 9, acontecem as duas provas de salto, pela manhã por equipe e na parte da tarde, a disputa pelo individual em que os 25 melhores do ranking geral competem. Estreante nos Jogos Olímpicos, o cavaleiro santamarense Marcio Appel abriu o dia com um percurso firme, sabendo das dificuldades que encontraria na pista. Com o resultado da prova no cross, ele ocupa a 36ª posição no ranking geral. “Foi um percurso bem difícil. A gente já sabia que seria assim, e o que todos estão dizendo é que desde Sidney não tinha um Cross tão difícil. Mas eu consegui uma boa prova. Meu cavalo veio muito bem, mas no final eles realmente ficam bem cansados, e precisei contornar um obstáculo. Andamos a pista ontem algumas vezes, sabíamos aonde precisaríamos segurar um pouco, mas o cavalo cansa, é normal. A ideia era eu fazer uma prova mais segura, assim os outros brasileiros, que são mais experientes, podem arriscar mais. E assim foi feito”, comenta Appel, 39º colocado, com 121.60 pontos perdidos. Disparando no ranking geral, fechando o dia 7º, após passar muito bem pelo percurso do cross, Carlos Parro destaca as dificuldades e o desejo de manter uma boa posição para que cheguem bem para a prova de saltos, nesta terça-feira. “Foi muito boa a minha passagem, é sempre bom termos alguém da equipe que já tenha saltado, eu estava me preparando na hora, então não consegui ver muito. Mas é um percurso difícil mesmo, estamos em uma olimpíada, então sempre teremos essas dificuldades. Queremos muito um bom resultado hoje para que amanhã, nas finais do salto, a gente possa colocar um pouco mais de pressão na prova”, comemora Parro, que computa apenas 50,30 pontos perdidos. Ruy Fonseca enfrentou dificuldades no percurso do cross com dois desvios. Ruy ocupa, no ranking geral, a 47ª posição, 158,80 pontos perdidos. “O cavalo começou bem, mas tivemos, em um momento, um desvio bobo, e eu não consegui fazer voltar ao eixo. Sei que ali a minha prova individual não dava mais, mas era importante terminar para a equipe. Ficou abaixo do que eu esperava, o meu cavalo nunca teve isso, estamos juntos desde 2009. Mas acontece. A prova está muito técnica, difícil. Mas o nosso plano era esse, depois do Marcio, o Carlos, eu e o Marcio Jorge iriamos para a prova com tudo, e aí você está sujeito a isso”, comenta Ruy. Fechando o dia de competições no Complexo de Hipismo em Deodoro, Marcio Carvalho Jorge com Lissy Mac Wayer chegou a ter um desequilíbrio em um obstáculço e quase foi eliminado. Após análise do juri que considerou que o conjunto estava dentro da regra fechou o cross com apenas 20 pontos perdidos e o total de 70 assumindo a 24ª posição, colocando Brasil de volta na briga por medalhas. “Foi uma boa prova, mas bem difícil, acho que conseguimos recuperar pela estratégia na equipe, o meu individual não tem como, também pelo adestramento de ontem. A égua afundou um pouco na água em um dos obstáculos, teve um desequilíbrio, mas conseguimos contornar. Agora vamos para a prova do salto e recuperar esses pontos”, comenta Marcio Jorge. Com esse resultado, o Brasil subiu para 6ª posição na classificação geral totalizando 242.90 pp. A liderança está com a Austrália, seguida pela Nova Zelândia e França, 150,30, 154,80 e 161 pp. No individual, Christopher Burton com Santano II vem à frente, 37.60 pp. Resultado completo CHSA com CBH e MKT Mix Comunicação
Brasil termina 1º dia do CCE na 9ª colocação e parte para o cross na Rio 2016
Concluindo a primeira parte do triátlon equestre, a equipe brasileira mantém a média das notas no adestramento e sobe uma posição na competição do Concurso Completo de Equitação. Neste domingo, 7/8. segundo dia de provas, Ruy Fonseca e Marcio Carvalho Jorge entraram na pista para a apresentação de suas reprises. Nessa segunda-feira, 8/8, acontece a prova de cross country e na terça, 9, o salto, encerrando a disputa por equipe e individual. Ainda pela manhã, Ruy Fonseca montando Tom Bombadill garantiu a nota 46.80, ficando na 26ª posição geral. Marcio Carvalho Jorge, com a égua Lissy Mac Wayer, o último dos 65 conjuntos a entrar na pista, conquistou 50.00 dos juízes, ficando na 44ª posição. Com essa pontuação a equipe brasileira ocupa o 9º lugar no ranking da competição. Dono de duas medalhas da última edição do Pan Americano, em Toronto, prata por equipe e bronze no individual, Ruy destaca a evolução da equipe, e ainda espera recuperar a pontuação nas próximas provas. “Os resultados estão dentro do nosso objetivo. A prova do adestramento não é a que vai decidir, ainda temos o cross e o salto. Estamos a poucos pontos do líder, essa distância já foi bem maior, a equipe evoluiu. Essa diferença aqui significa uns 10 segundos no cross, uma falta na prova do salto. Até a última bandeira do salto, muita coisa muda. Esse é o lance do nosso esporte, você precisa ser completo nas três fases”, comenta Ruy. Depois de uma prova sem um resultado satisfatório, Marcio Jorge foca nas próximas fases e explica o temperamento da égua. “A minha égua é brava, a gente sabe. Então toda vez que entramos na pista é isso. Ela pode ir muito bem, como pode não ir tão bem, fica irritada. Pode acontecer o que aconteceu, uma pena. Ela estava bem até o meio da prova, mas depois do passo ela ficou brava. E aí qualquer notinha faz a diferença no fim. Agora é ir para o cross amanhã e fazer o melhor para recuperar a pontuação”, diz Marcio. O estreante nos Jogos Marcio Appel, 37, com o cavalo Brasileiro de Hipismo Iberon JMen foi primeiro brasileiro em pista no domingo, 7, levantou a torcida e fechou 57,20 pp. Mesmo mediante os aplausos e gritos de incentivo ainda antes da competição, Marcio se manteve calmo e seu cavalo também. “É muita emoção estar aqui. Minha primeira Olimpíada e competindo no Rio, em casa. A galera vibrou bastante. Não é o normal esse agito todo, tentei me manter tranquilo e meu cavalo também se manteve tranquilo. Ficamos dentro da expectativa. Os próximos brasileiros virão fortes no adestramento. Vou tentar recuperar no cross-country e no salto”, comentou Marcio. Já Carlos Parro com Summon Up The Blood fez uma boa apresentação e fechou com 47.30 pp. De volta aos Jogos Olímpicos após 16 anos, Carlos Parro, 37, se sente satisfeito com o desempenho do cavalo, e quer subir a nota com a prova do cross. “A prova hoje foi muito boa. Para o cavalo foi muito boa, não poderia ter sido melhor. O que eu queria era exatamente isso, ele tem feito provas assim na Europa, queria fazer o mesmo. A atmosfera aqui é maior, queria que ele se sentisse no mesmo clima. Nós brasileiros temos um bom desempenho no cross, a expectativa é sair de um resultado no adestramento que a gente não fique muito longe, para podermos recuperar com a pontuação do cross”, comentou. Nesta segunda, dia 8, as provas do cross começam as 10h, no Complexo Olímpico de Hipismo. Todos os competidores realizam o percurso no mesmo dia. Entre os brasileiros, Marcio Appel é o primeiro a entrar, seguido por Carlos Parro, Ruy Fonseca e Marcio Carvalho Jorge. Assim como a pontuação do adestramento, a prova de cross conta pontos para a competição por equipe e individual. A Alemanha lidera com 122,00 pontos perdidos, seguida de perto pela França, 122,20 e a Austrália, 126,40. O Brasil computa 144,10 na 9ª colocação. No individual, o britânico William Fox-Pitt com Chilli Morning fechou o adestramento na liderança da competição com apenas 37 pontos perdidos. Ordens de Entrada e Resultados Com a fonte: MKT Mix Comunicação
João Oliva, Marcio Appel e Doda Miranda, sócios santamarenses, na Rio 2016

Nesta segunda feira, 18 de julho, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) anunciou seus atletas para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em coletiva de imprensa na Sociedade Hípica Paulista. Cada uma das modalidades olímpicas do esporte conta com uma equipe formada por quatro integrantes e um reserva. A convocação dos cavaleiros e amazonas é feita com base nos resultados de cada conjunto durante o ciclo olímpico, com a nomeação feita pelo técnico de cada uma das modalidades. Mariette Whitages, Mark Todd e George Morris – respectivamente, técnicos do Adestramento, Concurso Completo de Equitação (CCE) e Saltos – selecionaram seus atletas que foram apresentados por Luiz Roberto Giugni, presidente da CBH. “Selecionamos para os Jogos Olímpicos os melhores conjuntos que temos, eles estão cem por cento preparados. Investimos ao longo deste ciclo olímpico para competir de igual para igual com os principais concorrentes do mundo. A maioria dos cavaleiros esteve na Europa para essa preparação e os resultados foram significativos. Estamos prontos para os Jogos Olímpicos do Rio”, comemora Giugni. Entre os convocados, alguns estreantes nos Jogos Olímpicos. Na equipe do Adestramento, com exceção de Luiza Tavares de Almeida, que vai para sua terceira participação, todos os demais participam pela primeira vez da competição. João Victor Marcari Oliva, sócio santamarense, Giovana Pass, Pedro Tavares de Almeida, e o cavaleiro reserva, Manuel Tavares de Almeida completam a equipe. Entre estes componentes, João Victor já esteve presente em uma convocação recente da equipe brasileira, nos Jogos Pan-americanos de Toronto, em 2015, e conquistou a medalha de bronze por equipe. Os irmãos Tavares de Almeida, assim como João Victor, representaram o Brasil na última edição dos Jogos Mundiais Equestres, na França, em 2014. “Estou muito feliz com essa convocação para os Jogos. Eu pretendo seguir ainda até o início da competição com um treinamento intensivo para poder representar bem o Brasil. Quero fazer o melhor resultado da minha vida dentro das pistas do Brasil”, destaca João Victor. No Concurso Completo, alguns veteranos que já estiveram em outras edições dos Jogos Olímpicos. Ruy Fonseca e Marcio Carvalho Jorge, que também estiveram nos Jogos Pan-americanos de Toronto, em 2015, e conquistaram a medalha de prata por equipe. Também em Toronto, Ruy subiu ao pódio mais uma vez, na prova individual, aonde conquistou o bronze. Complementam o time Marcio Appel e Carlos Parro. Nilson Moreira ocupa a vaga do cavaleiro reserva. Marcio Appel, cavaleiro do Clube Hípico de Santo Amaro, é o único que nunca disputou os Jogos Olímpicos e chega no Rio na condição de cavaleiro titular. Carlos Parro fez parte da equipe brasileira em Sidney 2000, e Ruy e Marcio Carvalho estiveram em Londres 2012. Nenhum representante da modalidade veio a coletiva, pois todos estão em fase final de treinamento na Inglaterra. No Salto, a única modalidade do esporte que possui medalhas olímpicas, a equipe será composta por Doda Miranda, Pedro Veniss, Eduardo Menezes e Stephan Barcha. O campeão olímpico Rodrigo Pessoa é quem ocupa a vaga de reserva da equipe. Entre os convocados, Eduardo e Stephan disputam os Jogos pela primeira vez. Pedro fez parte da equipe Olímpica nos Jogos de Pequim 2008 e Doda Miranda que vai disputar a sua quinta Olimpíada. Além de Rodrigo, a CBH ainda conta com Felipe Amaral para ficar à disposição da equipe, caso seja necessário. “Eu estou muito feliz indo para mais uma Olimpíada, que com certeza tem um gosto mais que especial por ser no Brasil. Estou bastante confiante com todas as equipes, especialmente com a de Salto, que veio fazendo uma evolução bem progressiva. Acho que chegaremos no ápice para os Jogos Olímpicos”, comentou Doda Miranda, que também começou sua carreira em Santo Amaro. Veja a lista completa dos conjuntos: Adestramento: Giovana Pass – Zyngaro de Lyw João Victor Marcari Oliva – Xamã dos Pinhais Luiza Tavares de Almeida – Vendaval 04 Pedro Tavares de Almeida – Xaparro do Vouga Manuel Tavares de Almeida Neto – Vinheste Técnico: Marriete Whitages Chefe de equipe: Marcelo Vasconcellos Concurso Completo de Equitação: Carlos Parro – Summon Up The Blood Márcio Appel – Iberon Jmen Márcio Carvalho Jorge – Lissy Mac Wayer Ruy Fonseca Fº – Tom Bombadill Nilson Moreira – Muggle Técnico: Mark Todd Chefe de equipe: Julie Purgly Saltos: Doda Miranda – AD Cornetto K Eduardo Menezes – Quintol Pedro Veniss – Quabri de LIsle Stephan Barcha – Landpeter do Feroleto Rodrigo Pessoa – Citizenguard Cadjanine Z Técnico: George Morris Chefe de equipe: Caio Sergio de Carvalho Com a fonte CBH – MKT Mix – Assessoria de Imprensa
Treino de Mario e Marcio Appel com Renato Cobra rende matéria no Esporte Fantástico

Após importante matéria no Estadão sobre os treinamentos com o preparador físico Renato Cobra, Mario Appel dessa vez também ao lado do irmão Marcio Appel gravou matéria para o Esporte Fantástico na Record. A primeira parte da gravação rolou no Parque do Ibirapuera sob os olhos atentos de Renato, filho de Nuno Cobra, preparador físico do eterno campeão Airton Senna. Já a segunda parte foi gravada no Clube Hípico de Santo Amaro, onde os irmãos começaram no hipismo ainda crianças e seguem sócios até hoje. Mario e Marcio, empresários do ramo alimentício e amadores, buscam uma vaga nos Times Brasil rumo aos Jogos Rio 2016. Marcio concorre uma vaga na equipe de Concurso Completo e Mario na de Salto. Ambos já têm índice olímpico e estão de viagem marcada para Europa, onde acontece o processo final de seleção das equipes. Se depender de treino e foco, os dois ainda vão colher muito sucesso entre a elite do hipismo. Vale conferir. A matéria no Esporte Fantástico vai ao ar nesse sábado, 27/2, a partir das 10h15 da manhã.
Marcio Appel faz clínica de Adestramento e segue afiado no CCE

Foram quatro dias de clínica com a amazona e treinadora de adestramento top britânica Anna Ross Davies. Nos dias 26 e 27 e 29 e 30 de janeiro, em mais uma vinda à Sociedade Hípica Paulista, Anna ministrou 10 aulas por dia também acompanhadas por diversos ouvintes. A realização da clínica foi possível graças a iniciativa de Angela Marchi, titular do Haras Essência, em parceria com Luciana Pereira e apoio de Romeu Ferreira Leite Jr, presidente da Hípica Paulista. Anna tem vindo com regularidade ao Brasil desde 2012, como treinadora da equipe brasileira de Concurso Completo de Equitação (CCE), na modalidade Adestramento Henrique Pinheiro com sua Land Quenotte do Feroletto, conjunto campeão sul-americano 2014 e medalha de prata por equipes no Pan 2015 Entre os cavaleiros e amazonas destaque para os candidatos ao Time Brasil de Concurso de Completo rumo aos Jogos Rio 2016 como Marcelo Tosi, Henrique Pinheiro e o cavaleiro santamarense Marcio Appel. Luisa Silveira, Flávia Neves, Sonia Cendon, Paula Nogueira estiveram entre os sócios da SHP que aproveitaram o sistema de treinamento e dicas de Anna. Por sua vez, Anna também é forte candidata a integrar a equipe britânica de Adestramento nos Jogos Rio 2016. Em sua rede social, Anna deixou uma mensagem: “adorei ministrar a clínica em São Paulo na Sociedade Hípica Paulista, que é muito linda e um verdadeiro oásis meio a cidade. É muito bom ver tantos cavalos maravilhosos, cavaleiros buscando treinamento dentre os quais alguns com objetivos olímpicos e cada vez mais afiados. Agradeço também a Angela Marchi, do Haras da Essência, pelo trabalho na organização e ao Marcelo Tosi por todo seu apoio e fazer com que os rádios funcionassem.. Agora é hora de voltar para casa e ver Princess, Benjy e Bodge (e os amigos humanos também!)”, finalizou Anna, bem humorada e que volta ao país no início de março. Anna representa a Grã-Bretanha em Campeonatos Europeus, Aachen, o circuito World Cup e Mundiais de Cavalos Novos. Em 2007 foi homenageada com os Prêmios “British Equestrian Award for Outstanding Achievement in Dressage” e “Davison Award at Olympia” e, em 2008, eleita personalidade do ano do Adestramento na Grã Bretanha. Anna também trabalhou com a top alemã Ulla Salzgeber. Com a fonte: SHP – fotos: Luis Ruas e divulgação
Aquece Rio: Márcio Jorge fatura tetra brasileiro e Márcio Appel é vice

Deu tudo certo. Foi de Márcio Carvalho Jorge montando Coronel MCJ a vitória e o tetra no Campeonato Brasileiro de Concurso Completo de Equitação (CCE) nesse domingo, 8/8, no Centro Hípico de Dedodoro, na Zona Oeste do Rio, durante o Aquece Rio, evento teste do hipismo rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016. O CCE é considerado o triatlo entre as modalidades olímpicas com provas de Adestramento, Cross Country e Salto. Deodoro também vai receber as disputas do Salto e Adestramento. Para Marcio Jorge, cavaleiro de Barretos no interior paulista, medalha de bronze no Pan de Guadalajara 2011 e prata em Toronto 2015 , a conquista nesse domingo significou o tetracampeonato brasileiro consecutivo. Marcio e CoroneL MCJ garantiram o 2º posto na prova de Adestramento, o 1º no Cross Country e ficaram novamente empatados em 1º lugar com pista limpa no Salto fechando a competição com apenas 44,50 pontos perdidos. Com grande atuação o 2º posto ficou com o cavaleiro santamarense Márcio Appel montando Cross Rock, 63,30 pontos perdidos, com o 5º posto no Adestramento, o 3º no Cross e um derrube no Salto. Também por São Paulo Marcelo Tosi com Glenfly completou o placar na 3ª colocação, 67,20 pontos perdidos. A disputa em Deodoro foi o único evento teste do hipismo na reta final de preparação da primeira edição de uma Olimpíada na América do Sul. Após a cerimônia de premiação Marcio Jorge falou sobre sua determinação em integrar o Time Brasil de CCE nos Jogos Olímpicos Rio 2016. “Será uma disputa difícil garantir uma vaga na equipe, mas estamos em uma posição boa, uma vez que agora temos um grupo maior de cavaleiros em bom nível”, ponderou o campeão, que a exemplo da base da equipe brasileira é treinado pelo bicampeão olímpico neozelandês Mark Todd. “Foi muito bom. Toda estrutura do evento está muito boa. A organização fez um ótimo trabalho. Foi ótimo, estou feliz. A torcida estando perto sempre ajuda”, acrescentou Marcio. “O legado dos Jogos Rio 2016 será espetacular, não somente para o hipismo, mas todos os outros esportes. Será um grande incentivo para formar uma nova geração de esportistas. Creio que as Olimpíadas vão nos colocar entre os países com as melhores condições para prática do esporte .” Marcio Appel, medalhista de prata, acredita nas chances de pódio olímpico no ano que vem. “Acho que temos uma chance real de uma medalha olímpica. Desde os últimos Jogos temos treinado pesado e houve muito investimento na equipe. Ter os Jogos Olímpicos aqui no Brasil significa estar muito mais feliz para acordar cedo e trabalhar duro.” O Centro Olímpico de Hipismo vem sendo mantido em um vazio sanitário afastando qualquer risco de contágio pelo mormo, doença que acomete cavalos e pode contagiosa para humanos. O britânico Tim Hadaway, diretor da Federação Equestre Internacional (FEI), está acompanhando o Aquece Rio. “A organização da Rio-2016 deu passos largos. Nós da FEI, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), a Rio-2016 vamos trabalhar em conjunto. Eu virei aqui várias vezes até agosto do ano que vem. Aqui será minha segunda casa”, garantiu o dirigente. O evento teste do hipismo não recebeu atletas estrangeiros. Além do Brasil, Austrália, Canadá, Alemanha, Grã Bretanha, Irlanda, Holanda e EUA já estão habilitados para os Jogos Olímpicos na modalidade CCE. As vagas restantes dos países serão decididas em qualificações continentais e a individual se dará pelo ranking mundial. Todos os atletas nos Jogos precisam de índices mínimos de qualificação. Resultado final – 18 conjuntos 1º Coronel MCJ / Marcio Jorge, BRA, 44.5 pontos perdidos 2º Cross Rock / Marcio Appel, BRA, 63.3 pontos perdidos 3º Glenfly / Marcelo Tosi, BRA, 67.2 pontos perdidos 4º Iberon Jmen / Marcio Appel, BRA, 68.4 pontos perdidos 5º Tiger Lu / Nilson da Silva, BRA, 72.1 pontos perdidos 6º Estiva TW / Serguei Fofanoff, BRA, 72.1 pontos perdidos #1yeartogo #Rio2016 Fonte: CBH com infos: FEI ; fotos: FEI – Raphael Macek