Totty Miranda é campeão e Gui Foroni, vice no concorrido GP nos 86 anos do Clube Hípico de Santo Amaro

Concurso em comemoração aos 86 anos do Clube Hípico de Santo Amaro, maior polo hípico do país, bateu recorde de 2149 inscrições. O campeão Totty Miranda foi vice-campeão em 2016 e Guilherme Foroni, vice-campeão em 2021, venceu em 2019 e foi vice em 2020. Atletas olímpicos da casa foram homenageados. Encerrando o Concurso de Salto em comemoração ao 86º Aniversário do Clube Hípico de Santo Amaro (SP), maior polo hípico do país, o cavaleiro paulista Bartolomeu Bueno de Miranda, o Totty, montando Dorlanda, faturou o GP Bulova, a 1.50/1.55m. Dos 32 conjuntos, os melhores 12 – dentre os quais seis com somente 1 ponto perdido – foram para a 2ª e decisiva volta com R$ 140 mil em jogo. A 1ª volta contou com 13 obstáculos, incluindo um duplo e um triplo salto, e a 2ª volta com 8 obstáculos, com um duplo, nos percursos idealizados pelo course-designer internacional Gabriel Malfatti. Último em pista, Totty com Dorlanda, uma sela francesa de 13 anos, foi o único entre os conjuntos com 1 ponto perdido na 1ª volta a zerar a 2ª volta, em 52s86 , faturando o título do GP do Aniversário do CHSA 2021. Trazendo uma falta da 1ª passagem e com espetacular zero faltas em 43s26, o ginete da Guilherme Foroni, campeão do GP em 2019 e vice em 2020, garantiu mais um vice-campeonato, dessa feita, montando Chelsea, fêmea Brasileira de Hipismo de 10 anos. Apresentando Ana Carol Ipiranga, BH de 14 anos, a catarinense Mariana Cassetari, uma das duas amazonas no GP, foi a primeira a zerar a 2ª volta, em 44s56, trazendo uma falta da 1ª volta fechou na 3ª colocação. Completaram o placar do 4º ao 6º posto, o brasiliense Flavio Grillo Araujo com Lorentino JMen, o carioca Marcello Ciavaglia com sua nova montaria Premier 2S e José Roberto Reynoso Fernandez Filho, tetracampeão do GP de Aniversário do CHSA 2006/2013/2015/2016, com Azrael W. “Fiquei muito satisfeito, voltei a montá-la depois de dois meses quando venci um GP no Doda Training Center, a Giulia Scampini voltou a montar ela e saltou dois concursos dentro de casa na Hípica Paulista. Aí o combinado era eu saltar aqui na Santo Amaro e Guilia vai competir com a ela na série Intermediária no Indoor na Hípica Paulista no final do mês”, contou o campeão. “Há muito tempo eu não saltava em GP de Aniversário em Santo Amaro, da última vez em 2016 fui vice no GP que teve vitória do Zé Roberto (Reynoso). Eu tenho várias vitórias no Derby do CHSA, mas só havia vencido o GP uma vez nos anos 90. Quero agradecer aos proprietário da Dorlanda, a Guilia e seus pais Constantino e Olivia Scampini e toda nossa equipe. Também parabenizo a todos por esse evento espetacular”, acrescentou o campeão. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por CHSA Oficial (@chsa_oficial) Homenagem aos olímpicos da casa No intervalo entre a 1ª e 2ª volta do GP, o CHSA homenageou seus atletas olímpicos: Camila Mazza de Benedicto, melhor amazona na história dos Jogos com a 9ª colocação em Pequim 2008, José Roberto Reynoso, integrante do Time Brasil em Londres 2012, Marcio Appel, integrante do Time Brasil de Concurso Completo na Rio 2016 e Tóquio 2020, todos presentes na cerimônia. Também foram homenageados sem estarem presentes, mas devidamente representados: Yuri Mansur, melhor resultado individual do Time Brasil de Salto em Tóquio com a 20ª colocação e 6º lugar por equipes, Marlon Zanotelli, 6º colocado por equipes em Tóquio e atual melhor brasileiro do ranking mundial, João Victor Macari Oliva, melhor brasileiro da história da modalidade Adestramento em Jogos Olímpicos em Tóquio 2020, e finalmente, o Rodolpho Riskalla, cavaleiro criado no CHSA, que honrou a hipismo brasileiro com a conquista da medalha de prata no Adestramento Paraquestre nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Estiveram presentes na cerimônia de premiação, entre outros, Alexandre Leonor, presidente do CHSA, Francisco Fortunato, vice-presidente do CHSA, e Camila Messias, diretora de Salto CHSA e organizadora do Concurso. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por CHSA Oficial (@chsa_oficial) CHSA em alta Ao todo o Concurso de Salto do CHSA contou com 2125 inscrições nas provas de 1 a 1.50m estabelecendo novo recorde de participação. Ao todo o evento distribui mais de 380 mil em premiação e seis relógios Bulova. O recorde anterior de participação foi em 2018 com 1848 conjuntos no Aniversário do maior clube hípico do país. Daqui a duas semanas entre 13 e 19/9, o CHSA vai reunir a nata jovem do hipismo brasileiro no Campeonato Brasileiro da Juventude. Campeão Bartholomeu Bueno de Miranda Neto / Dorlanda – SHP – 1/0 – 1/52s86 Vice Guilherme Dutra Foroni / Chelsea – CHSA – 4/0 – 4/43s26 3º Mariana Cassettari / Ana Carol Ipiranga – Conv – 4/0 – 4/44s56 4º Flavio Grillo Araujo / Lorentino JMen – Conv – 1/4 – 5/47s16 5º Marcello Ciavaglia / Premier 2S – Conv – 1/4 – 5/48s58 6º José Roberto Reynoso Fernandez Filho / Azrael W – CHSA – 4/4 – 8/45s45 CHSA com fotos: Luis Ruas
Rodolpho Riskalla é candidato a atleta da década na categoria “FEI contra todas as adversidades”; votação segue até 22/11

O cavaleiro brasileiro e santamarense Rodolpho Riskalla concorre a premiação da década (10 anos) Federação Equestre Hipismo na categoria “FEI Against all ODDs” – “FEI contra todas as adversidades .” Tradicionalmente, os ganhadores são escolhidos de acordo com suas conquistas do ano, mas especialmente em 2020, devido à pandemia da Covid-19, a FEI optou pela eleição dos melhores da década. A premiação é por voto popular e vai até 22 de novembro no site oficial da federação. Vote aqui Rodolpho mora na França e conquistou a vaga para o Brasil no Grau IV para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, no ano que vem. Cavaleiro de adestramento clássico desde os 8 anos, Rodolpho contraiu meningite bacteriana em 2015 e teve a parte inferior das duas pernas, mão direita e dedos da mão esquerda amputados. Menos de um ano depois estreava na Rio 2016 e dois anos mais tarde nos Jogos Equestres Mundiais 2018, o cavaleiro conquistou duas medalhas de prata. Rodolpho compete não somente no Adestramento Paraquestre como também no Adestramento Clássico. Atenção é preciso votar em todas a categorias – FEI Best Athlete, FEI Best Groom, FEI Rising Star, FEI Against all Odds e FEI Solidarity – e ao final com todos as indicações selecionadas – submeter seu voto. Vote aqui Com informações FEI via CBH
Santamarense Rodolpho Riskalla está na briga por uma vaga no Pan 2019

O cavaleiro de adestramento top brasileiro e santamarense Rodolpho Riskalla garantiu bons resultados no Concurso de Adestramento Internacional 2* Le Mans, parte da programação do Boulerie Jump/ Pole Europeen du Cheval, entre 8 e 10/2, na França. Essa foi a primeira apresentação de Rodolpho montando Don Henrico, após a conquista de duas medalhas de prata individuais no Adestramento Paraequestre nos Jogos Equestres Mundiais 2018 nos EUA, melhor resultado do Brasil dentre todas as modalidades na competição. Rodolpho, 34, compete com sucesso no Adestramento Paraequestre e Clássico, inclusive, consta entre os conjuntos observados para formação do Time Brasil nos Jogos Pan-americanos 2019 em Lima, no Peru, onde o Brasil também brigada por uma vaga em Toquio 2020. Abrindo a competição de Adestramento Clássico Internacional em Le Mans, em 8/2, Rodolpho com seu Don Enrico foi 7º na reprise St Georges, totalizando 67.618%. Já no sábado, 9/2, a dupla garantiu a 4ª colocação na Intermediate I com 67.235 %, e finalmente nesse domingo, 10, honrou as cores do Brasil com o 5º posto no Freestyle Inter I, 68.533 %. Participaram da disputa, 14 conjuntos provenientes da França, Grã Bretanha, Holanda, Irlanda, Bélgica e Brasil. “O cavalo foi super bem, eu estava sem fazer prova com ele desde o Mundial, então foi bom para a gente se preparar para temporada. Na St Georges, ele tava um pouquinho tenso e eu tive uns errinhos no galope, mas classificamos mesmo assim. Na Inter I fomos muito bem e nesse domingo, no Freestyle, senti o Don Henrico um pouco cansado e acabamos cometendo uns erros meio bobos. No geral foi muito bom, éramos 14 concorrentes com cavalos bem competitivos”, analisa Rodolpho, que já tem sua próxima competição agendada. “Daqui a um mês vou competir em uma prova Paraequestre em Doha no Catar, a convite da organização.” Incrível trajetória de superação O cavaleiro praticava Adestramento Clássico desde os oito anos. Bicampeão Sul-americano, tricampeão Brasileiro e único atleta do país em uma F.E.I. World Breeding Dressage Championships for Young Horses (2013), Riskalla sonhava em integrar a equipe brasileira nos Jogos do Rio 2016. Conseguiu, mas na Paralimpíada, em uma historia de coragem e superação. Em 2015 Riskalla estava estabelecido em Paris e duas semanas após uma vinda ao Brasil devido ao falecimento de seu pai contraiu meningite bacteriana. A luta pela vida foi intensa, inicialmente fazendo tratamento em São Paulo e depois em Paris, onde teve que amputar a parte inferior das duas pernas, a mão direita e parte dos dedos da mão esquerda. A enfermidade não o abateu e apaixonado por cavalos e o Adestramento reaprender a andar e voltou a montar, menos de um ano após ter contraído a doença começou sua trajetória de superação e conquistas, primeiramente integrando o Time Brasil Paraquestre na Rio 2016. Rodolpho mora em Paris, onde trabalha na Dior e treina com sua mãe Rosangele Riskalla, com todo o apoio de sua irmã a amazona Victoria Riskalla. Já seu cavalo Don Henrico foi cedido pela amazona olímpica alemã Ann Kathrin Linsenhof. Imprensa CBH ; imagens cedidas
Rodolpho Riskalla fatura duas pratas nos Jogos Equestres Mundiais 2018

O medalhista paralímpico e cavaleiro santamarense Rodolpho Riskalla montando Don Henrico entrou para a história do Adestramento Paraequestre no Brasil ao conquistar duas medalhas de prata no mais importante evento mundial de esportes com cavalos, os Jogos Equestres Mundiais, este ano em 8ª versão e pela segunda vez nos Estados Unidos. Na terça-feira, 18/9, na prova técnica Grau IV, Riskalla atingiu 74,625% de aproveitamento, e nesse sábado, 22/9, no Freestyle Grau IV – prova com coreografia livre e música – registrou 77,780% no Tryon International Equestrian Center, na Carolina do Norte. “Mais uma vez eu não tenho palavras. Competir em um Mundial foi uma experiência maravilhosa assim como na Olimpíada. Eu sabia que meu cavalo, que está comigo desde de julho 2017, tem qualidade pra isso. Sorte também ajudou, mas é preciso muita técnica e trabalho”, destacou Rodolpho, que trabalha na empresa Dior em Paris, treina no clube Polo de Paris e conta com apoio de sua mãe e treinadora Rosangele e da irmã Victoria, também amazona. Seu cavalo Don Henrico é um hannoveriano de 15 anos cedido por sua amiga e patrocinadora, a amazona olímpica alemã Ann Kathrin Linsenhoff. As conquistas deste cavaleiro paulistano de 33 anos, radicado em Paris, foram fundamentais para o 7º lugar da equipe, o melhor resultado do Brasil desde que a Federação Equestre Internacional (FEI) integrou o Adestramento Paraequestre nos Jogos Equestres Mundiais, em 2010, nos Jogos de Kentucky, EUA. A disputa por equipe aconteceu nesta sexta-feira, 21, com os resultados da segunda reprise cumprida por todos os cavaleiros dos cinco graus distribuídos em provas realizadas na quinta-feira, 20, e sexta, 21. O Brasil, em 7º, somou 210,965% pontos com aproveitamento dos três melhores resultados. Os medalhistas carimbaram o passaporte para a Paralimpíada de Tóquio 2020: Holanda, que faturou o ouro com 223,597%, a Grã Bretanha, dona da prata com 222.957%, e a Alemanha, que conquistou o bronze com 219.001%. Para o Brasil ainda há outras diversas chances de classificação para os Jogos. A holandesa Sanne Voets, ouro na Rio 2016, com Demantur N.O.P. garantiu três títulos mundiais grau IV em 2018. na prova técnica em 18/9, no Freestyle Grau IV, em 22/9, com 79.645, além de ouro por equipes. Rodolpho e sua história de superação Estreante em Jogos Equestres Mundiais, Riskalla competia no Hipismo Adestramento desde os oito anos treinando no Clube Hípico de Santo Amaro, incentivado e treinado por sua mãe Rosangele. Bicampeão Sul-americano, tricampeão Brasileiro e único atleta do país em uma F.E.I. World Breeding Dressage Championships for Young Horses (2013), Riskalla sonhava em integrar a equipe brasileira nos Jogos do Rio 2016. Conseguiu, mas na Paralimpíada, em uma historia de coragem e superação. Depois de passar temporadas na França e na Alemanha em busca de aperfeiçoamento técnico, em 2015 Riskalla se estabeleceu em Paris. No mesmo ano, precisou voltar ao Brasil em razão do falecimento de seu pai e duas semanas depois contraiu meningite bacteriana. A luta pela vida foi intensa, inicialmente fazendo tratamento em São Paulo e depois em Paris, onde teve que amputar a parte inferior das duas pernas, a mão direita e parte dos dedos da mão esquerda. A enfermidade não o abateu e apaixonado por cavalos e o Adestramento reaprender a andar e voltou a montar, menos de um ano após ter contraído a doença. Era início de 2016 e o sonho olímpico voltou forte. Rodolpho conquistou vaga no Time Brasil Paraequestre na Paralimpíada do Rio 2016, terminando em 10º lugar no então Grau III, hoje Grau IV. Ao longo de 2017 e 2018, o cavaleiro abraçou o desafio de representar o Brasil nos Jogos Equestres Mundiais de Tryon. O cavaleiro também compete no Adestramento e está convocado para Campeonato Sul-Americano Senior, válido como qualificativa técnica para os Jogos Pan-americanos 2019, entre 21 e 25/11, em Buenos Aires. Desempenho brasileiro no Paraequestre O Time Brasil conquistou seu melhor resultado em Jogos Equestres Mundiais com quatro integrantes: Rodolpho Riskalla/Don Henrico no grau IV, o medalhista paralímpico Marcos Fernandes Alves, o Joca, montando Vlaminir, no grau II e no grau I o também medalhista paralímpico Sérgio Fróes Ribeiro de Oliva montando Coco Chanel M e Vera Lúcia Martins Mazzilli com Ballantine. No balanço geral, Rodolpho Riskalla/Don Henrico (grau IV) faturou a primeira medalha de prata na prova técnica dia 18/9 com a nota média geral 73,366%. Retornou para a pista na quinta-feira, 21, na segunda reprise, válida para qualificação da equipe, ficou em segundo lugar com a nota 74,625%; e se despediu do evento neste sábado, 22, conquistando sua segunda medalha de prata com a nota 77.780% no Freestyle. Sérgio Oliva com Coco Chanel M (grau I) foi o segundo melhor resultado do Brasil no Mundial de Tryon. Campeão Mundial em 2007 e dono de duas medalhas de bronze na Paralimpíada do Rio 2016, o brasiliense de 36 anos atingiu 70,036% na prova técnica dia 19, e 70,786% na segunda reprise com resultado válido para a classificação por equipe. Oliva não participou do Freestyle. Também competindo no grau I, outra brasiliense, Vera Lúcia Martins Mazzilli montando Ballantine registrou 65,357% na prova técnica dia 19, e 62,607% na prova qualificatória válida para a equipe, resultado que acabou sendo descartado. A amazona de 67 anos – a mais velha da modalidade em Tryon – também não participou do Freestyle. O último brasileiro em pista da modalidade em Tryon foi o também brasiliense Marcos Fernandes Alves, o Joca, que monta Vladimir no grau II. Dono de dois bronzes na Paralimpíadas de Pequim 2008, Joca, 57 anos, registrou 64,412% na prova técnica, 65,636% na reprise qualificatória para equipe, e se despediu do evento com 65,413% no Freestyle. Time Brasil Paraequestre em Jogos Equestres Mundiais O Adestramento Paraequestre foi a última modalidade a integrar os Jogos Equestres Mundiais, em 2010, em Kentucky, EUA, quando o Brasil ficou em 13º lugar e contou com representantes nos graus IA (hoje grau I) e IB (hoje grau II). O melhor resultado individual foi o 8º lugar de Vera Lúcia Mazzinni (IA). Na Normandia 2014, a
Rodolpho Riskalla é prata no Adestramento Paraequestre nos Jogos Equestres Mundiais

Rodolpho Riskalla, integrante do Time Brasil na Rio 2016, faturou a prata no Grau IV nessa 3ª, 18, nos EUA. Medalhista paralímpico Marcos Alves, o Joca, foi 6º no Grau II. Vera Mazzilli e o medalhista paralímpico Sérgio Oliva estreiam amanhã, 19/9, Grau I. Disputas seguem no individual e equipes até 22/9. Competindo no Adestramento Paraequestre desde 2016, ano em que integrou o Time Brasil nas Paralimpíadas do Rio, Rodolpho Riskalla, cavaleiro que construiu sua carreira no Clube Hípico de Santo Amaro, montando Don Henrico levantou a torcida no Tryon International Equestrian Center na Carolina do Norte, EUA, na manhã desta terça-feira, 18/9, ao conquistar a primeira medalha da modalidade para o Brasil em Jogos Equestres Mundiais. O conjunto (cavalo/cavaleiro) participou da primeira disputa da modalidade prova técnica Grau IV, registrando o 73,415% de aproveitamento, menos de um ponto atrás da campeã Sanne Voets/Demantur N.O.P, da Holanda, que fechou sua apresentação com 73,927%. O bronze ficou com Susanne Jensby Sunesen/CKS´s Que Paire (73.146), da Dinamarca. Participaram da disputa 12 atletas de dez países. Com clima oscilando entre fortes chuvas e muito calor, ainda sob efeito do furacão Florence, Rodolpho comentou sua conquista. “Estou até sem palavras. Foi perfeito. Fiquei com um pouco de medo do meu cavalo se cansar com a umidade e as altas temperatura, mas ele foi ótimo. Agora vou comemorar, mas também me concentrar para as próximas provas!”, destacou Rodolpho, integrante do Time Brasil, ao lado dos medalhistas paralímpicos Sérgio Froes Oliva e Marcos Fernandes Alves, o Joca, e Vera Lúcia Mazzili, amazona mais velha a postos no Adestramento Paraequestre em Tryon. Rodolpho e sua história de superação Estreante em Jogos Equestres Mundiais, Riskalla competia no Hipismo Adestramento desde os oito anos, incentivado e treinado por sua mãe, a juíza e treinadora Rosangele Riskalla. Bicampeão Sul-americano, tricampeão Brasileiro e único atleta do país em uma F.E.I. World Breeding Dressage Championships for Young Horses (2013), Riskalla sonhava em integrar a equipe brasileira nos Jogos do Rio 2016. Conseguiu, mas na Paralimpíada, em uma historia de coragem e superação. Depois de passar temporadas na França e na Alemanha em busca de aperfeiçoamento técnico, em 2015 Riskalla se estabeleceu em Paris. No mesmo ano, precisou voltar ao Brasil em razão do falecimento de seu pai, e duas semanas depois contraiu meningite bacteriana. A luta pela vida foi intensa, inicialmente fazendo tratamento em São Paulo e depois em Paris, onde teve que amputar a parte inferior das duas pernas, a mão direita e parte dos dedos da mão esquerda. A enfermidade não o abateu e apaixonado por cavalos e o Adestramento reaprender a andar e voltou a montar, menos de um ano após ter contraído a doença. Era início de 2016 e o sonho olímpico voltou forte. Participando de seletivas na Europa, Rodolpho Riskalla conquistou vaga no Time Brasil Paraequestre na Paralimpíada do Rio 2016, terminando em 10º lugar no então Grau III, hoje Grau IV. No final de 2016, Rodolpho conquistou o FEI Awards, categoria Against All Odds (contra todas as adversidades) promovido pela Federação Equestre Internacional e entregue em novembro, em Toquio. Ao longo de 2017 e 2018, o cavaleiro abraçou outro desafio: representar o Brasil nos Jogos Equestres Mundiais de Tryon, onde os tops de oito modalidades se encontram. Passou a dividir o tempo entre a Dior, empresa onde trabalha, e os treinos no Polo de Paris, contando com o apoio da mãe Rosangele e da irmã Victoria, também amazona de Adestramento, desta feita montando Don Henrico, hannoveriano cedido por sua amiga e patrocinadora, a amazona olímpica alemã Ann Kathrin Linsenhoff. Não demorou para este paulistano de 33 anos conquistar os índices estabelecidos pela Federação Equestre Internacional (FEI) e Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), além de títulos como de campeão do Concurso Paradressage Internacional de Mannheim e de vice-campeão do CDI – Concurso de Adestramento Internacional Wiesbaden, ambos na Alemanha, além de vice no CDI Le Mans, na França. O cavaleiro também está convocado para Campeonato Sul-Americano Senior de Adestramento, válido como qualificativa técnica para os Jogos Pan-americanos 2019, entre 21 e 25/11, em Buenos Aires. Medalhista olímpico em pista Outro atleta que competiu nesta terça-feira, 18, foi Marcos Fernandes Alves, o Joca, que montando Vladimir representou o Time Brasil Paraequestre no Grau II, registrando 64,412% de nota média final e o 6º lugar na disputa que reuniu nove atletas de nove países. O brasiliense que completa 57 no próximo domingo, 23, e treina no Centro Hípico Gama, de sua propriedade, vem representando o país desde que o Adestramento Paraequestre passou a fazer parte dos Jogos Equestres Mundiais em 2010, em Kentucky. Contabilizando participação em Paralimpíadas desde Atenas 2004, Joca conquistou duas medalhas de bronze (provas técnica e estilo livre) nos Jogos de Pequim 2008 e o 7º lugar no Paralímpico do Rio 2016. Entre outras conquistas, foi 4º por equipe e no individual da prova técnica no Campeonato Mundial Paraequestre 2007 em Hartpury, Inglaterra, ouro na prova técnica e no estilo livre e prata por equipe no Parapan de Mar Del Plata 2003, na Argentina. Próximos desafios Nesta quarta-feira, 19, o Brasil volta a disputar medalha na prova técnica com dois representantes no Grau I: Vera Lúcia Martins Mazzilli montando Ballantine e Sérgio Fróes Ribeiro de Oliva com Coco Chanel M. Oliva, brasiliense de 36 anos, que está competindo pela terceira vez em Jogos Equestres Mundiais, trás na bagagem várias conquistas, entre elas duas medalhas de bronze (prova técnica e estilo livre) no Paralímpico do Rio 2016 e a faixa de Campeão Mundial 2007 em Hartpury, Inglaterra (ouro na prova técnica e bronze no estilo livre). Com 67 anos e a amazona com mais idade entre os atletas paraequestres em Tryon, Vera Lúcia Martins Mazzilli compete pela terceira vez nos Jogos. Na quinta-feira, 20, Rodolpho Riskalla e Marcos Fernandes Alves voltam a competir com resultados válidos para definição por equipe; o mesmo acontecendo na sexta-feira, 21, para Sérgio Oliva e Vera Mazzilli. No sábado, 22, os quatro brasileiros retornam à pista para a disputa de medalha
Rodolpho Riskalla supera campeã paralímpica no CPEDI3* em Mannheim

O sábado, 5/5, foi especial para o cavaleiro Rodolpho Riskalla e o hipismo brasileiro na modalidade Adestramento Paraequestre no Concurso de Internacional 3* – CPEDI3* no Torneio de Maio em Mannheim, na Alemanha. Montando Don Henrico, um hannoverano de 15 anos, o cavaleiro santamarense Rodolpho, que integrou o Time Brasil na Rio 2016, foi o grande campeão da prova Grau IV com nada menos que 71,917% de aproveitamento, superando demais 14 conjuntos top mundiais. Em 2º lugar chegou a holandesa Sanne Voets, medalha de ouro individual na Rio 2016, prata individual e ouro por equipes nos Jogos Equestres Mundiais, com 70,625%. A 3ª colocação ficou com Jose Letartre com Swing Royal Ene HN, 69,625%, pela França. Trajetória de superação e vitórias Rodolpho, 33, cavaleiro de adestramento desde a infância, tinha o sonho de integrar a equipe brasileira de Adestramento na Rio 2016. Morando em Paris, na França, em meados de 2015, perdeu seu pai precocemente, veio a São Paulo e duas semanas depois contraiu uma grave doença (meningite bacteriana) e lutou muito pela vida. Venceu, mas não foi fácil. Começou o tratamento em São Paulo e depois em Paris, ao final acabou amputando a parte inferior das duas pernas, a mão direita e parte dos dedos da outra. Sempre com espírito de luta ímpar foi se recuperando, reaprendeu a andar, se reaproximou dos cavalos e voltou a montar no início de 2016 e meio ano depois realizou o sonho de defender seu país nos Jogos Paralímpicos Rio 2016 fechando em 10º lugar na competição Grau III (hoje Grau IV). Morando em Paris e cada vez mais adaptado às suas novas proteses Ottobock, com as quais está retomando o hábito de corridas, Rodolpho trabalha na empresa Dior e mantém sua dura rotina de treinos. Para tanto, o cavaleiro tem um craque a sua disposição: o cavalo Don Henrico, cedido pela amiga, patrocinadora e amazona olímpica alemã Ann Kathrin Linsenhoff. De olho nos Jogos Equestres Mundiais 2018 Com Don Henrico, o brasileiro que visa defender o Time Brasil nos Jogos Equestres Mundiais 2018 em Tryon (EUA), entre 11 e 23/9, vem competindo com sucesso em diversos internacionais e a vitória em Mannheim foi, sem dúvida, especial. Com o resultado em Mannheim, Rodolpho garantiu o 2º índice técnico para os Jogos, o primeiro foi em Deauville, na França, entre 6 e 8/4. Há uma semana, em 25 e 29/4, no Internacional de Adestramento CDI1* Horses and Dreams, em Hagen, na Alemanha (competindo com atletas sem deficiência), Rodolpho levou Don Henrico ao 8º posto na reprise Intermediate I e foi 10º na St George. Nesse ritmo, o brasileiro vem com tudo e boas chances de brigar por uma medalha nos Jogos Equestres Mundiais 2018. Fonte: Imprensa CBH
Oscar do hipismo vai para Rodolpho Riskalla com o FEI Awards Against All Odds

O britânico Nick Skelton, campeão olímpico da modalidade Salto na Rio 2016, foi o grande vencedor do FEI Awards Best Athlete (melhor atleta) em cerimônia de premiação na noite dessa terça-feira, 22/11, no Park Tower Hotel, em Toquio, no Japão. Já o cavaleiro brasileiro Rodolpho Riskalla – que menos de um ano após a amputação da parte inferior das duas pernas e quase todos os dedos integrou a equipe brasileira paraequestre na Rio 2016 ficando entre os Top Ten de sua categoria – conquistou o prêmio Against All Odds (contra todas as adversidades). A premiação contou com presença da princesa Haya, presidente de honra da Federação Equestre Internacional (FEI) e criadora do prêmio. O evento que celebra a excelência, o comprometimento, dedicação e coragem promovido com parceria com a Longines, principal parceira da FEI, também rendeu o prêmio Best Groom (melhor tratador) a Mark Beever, britânico que cuida do craque Big Star, montaria do campeão olímpico Nick Skelton. A cerimônia abriu com prêmio Longines Rising Star (estrela em ascensão) para pessoas entre 14 e 21 anos. Em reconhecimento ao esforço e excepcional ano esportivo, o prêmio ficou com do alemão Sönke Rothenberger (GER), integrante da equipe alemã de adestramento medalha de ouro na Rio 2016. De quebra, o cavaleiro também foi presenteado com um relógio Longines Conquest Classic. O prêmio FEI Solidarity (solidariedade) foi para Moulay Abdellah Alaoui, presidente da Federação Equestre do Marrocos e que foi representando por Badr Fakir, secretário geral da entidade. A premiação apresentada por Liz Price da Grã Bretanha e do japonês Koji Murofushi, campeão olímpico de lançamento de martelo em Athenas 2004 e diretor de esportes Toquio 2020, teve presença de 300 convidados entre representantes da Federações Internacionais, patrocinadores FEI, VIPs e mídia internacional. “Os prêmios FEI são uma oportunidade de celebrar o incrível trabalho daqueles que merecem reconhecimento, não somente de nossa comunidade mas de toda indústria do esporte. Tivemos cinco incríveis vencedores essa noite”, destacou Ingmar de Vos, presidente da FEI. “Esses talentosos e dedicados atletas inspiram as novas gerações, não somente cavaleiros e amazonas e podem literalmente mudar vidas e comunidades. A FEI está muito orgulhosa em poder honrar e reconhecer essas conquistas.” Juan-Carlos Capelli, vice presidente da Longines, diretor da marketing internacional e que entregou o Prêmio Longines Rising Star, declarou: “é um grande prazer estar aqui essa noite e poder celebrar a premiação FEI desses herois do hipismo. São campeões dos quais podemos nos orgulhar muito.” As cinco categorias da premiação tiveram um número recorde de nomeações, deixando uma difícil tarefa de seleção dos cinco vencedores para a comissão de jui[oes. Tsunekazu Takeda, presidente do Comitê Olímpico Japonês e vice presidente honorário da FEI, liderou as escolha ao lado de Ingmar de Vos da Bélgica, presidente da FEI, Juan-Carlos Capelli, vice presidente da Longines, o melhor atleta do de 2015 Boyd Exell da Austrália, Glenda Warburton, presidente Federação Equestre da Suazilândia, Angelica Trabert, da Alemanha, vencedora do FEI Awards Against All Odds em 2010 e Liz Price, apresentadora de TV britânica. A cerimônia de premiação abriu Juan-Carlos Capelli apresentando a Ingmar de Vos, um série limitada de relógios equestres, a Longines Equestrian Pocket Watch Horses Trio 1911, celebrando os 105 anos de comprometimento com a modalidade Salto. O exclusivo relógio de ouro rosa de 18 quilates ficará em permanente exposição na galeria de arte da sede FEI em Lausanne, na Suiça. Saiba mais sobre os vencedores Against all Odds (contra todas as adversidades) – Rodolpho Riskalla (BRA) Foram muitas as nomeações de Rodolpho. O cavaleiro de 31 anos defendeu o Brasil na Rio 2016, na modalidade Adestramento Paraequestre e não no Adestramento, o que seria seu plano original. Riskalla contraiu uma meningite em 2015 que levou a amputação de seus dois pés e quase todos os dedes. Quando saiu do hospital após as amputações que salvaram sua vida, ele voltou a montar já visando os Jogos Paralímpicos Rio 2016. Aprendeu a montar novamente com próteses na perna e poucos dedos e sua determinação, paixão e resiliência fizeram dele um herói nacional. Mediante todas as adversidades, Riskalla alcançou o sonho de defender seu país. “Vencer o FEI Awards, é como ganhar um Oscar, é como ser superstar”, afirma Rodolpho. “Ao mesmo tempo, em especial, o prêmio Against All Odds representa exatamente o que vivi no último ano. Antes eu não acreditava que um ser humano pudesse ser tão forte e se adaptar tão rapidamente, é algo que vem de dentro como o espírito olímpico. Estou realmente orgulhoso em ser um cavaleiro paraequestre olímpico e poder representar a nossa modalidade.” Best Athlete (melhor atleta) – Nick Skelton (GBR) Campeão olímpico individual no Salto na Rio 2016, Nick Skelton começou a montar aos 18 anos. Em 1975 foi prata por equipes e ouro individual no Europeu de Juniores. Na categoria Senior em Campeonatos Europeus, levou três ouros, três pratas e três bronzes integrando a equipe britânica ao longo de um período de 26 anos. Em 1980 competiu nos Jogos Olímpicos Rotterdam (alternativos devido ao boicote a Moscou) garantindo prata por equipes. Aos 54 anos foi ouro por equipes nos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e quatro anos mais tarde faturou ouro individual na Rio 2016, sua sétima Olimpíada. Skelton quebrou a nuca em setembro de 2001, um acidente que poderia ter encerrado sua carreira. Mas após um ano de descanso voltou a competir em 2002. Também fez um cirurgias de prótese no quadril e duas no joelho. “Quero agradecer a FEI por esse prêmio maravilhoso”, disse Skelton. “Tive um ano incrível o que deixa esse prêmio ainda melhor. Quero agradecer a toda a equipe que está comigo e o Big Star pelo trabalho duro e paciência.” Longines Rising Star (estrela em ascensão) – Sönke Rothenberger (ALE) Sönke Rothenberger, 22, e cavalo Cosmo foi a conjunto mais jovem na modalidade Adestramento na Rio 2016, somando juntos – o cavaleiro então com 21 anos e 9 do cavalo – 30 anos. Uma bela estreia uma vez que a dupla integrou a equipe medalha
Rodolpho Riskalla é o grande vencedor do prêmio “Against All Odds” do FEI Awards 2016

O cavaleiro paralímpico santamarense Rodolpho Riskalla conseguiu mais um feito único em sua carreira. Ele acaba de vencer nesta terça-feira, 22/11, o FEI Awards, na categoria “Against All Odds”, ou “Contra Todas as Adversidades”. Os vencedores das cnco categorias foram revelados em Tóquio em uma cerimônia de gala. Assista o vídeo publicado pea FEI nas redes sociais e aguarde a cobertura completa do evento.
Santamarense Rodolpho Riskalla é finalista do FEI Awards 2016

A FEI se prepara para entregar seu prêmio FEI Awards aos que mais se detacaram em 2016, em cinco categorias. E, nesse ano, um representate brasileiro ocupa lugar de destaque entre os nomeados, o atleta paralímpico Rodolpho Riskalla, primeiramente indicado pela Confederação Brasileia de Hipismo, e depois eleito por votação online aberta a toda a comunidade equestre, como um dos finalista na categoria “Against All Odds”, ou “Contra Todas as Adversidades”. Os vencedores serão em breve anunciados na FEI Awards Gala em 22 de novembro de 2016, no Prince Park Tower Hotel, Tóquio, Japão. Cavaleiro que começou a montar aos seis anos de idade no Clube Hípico de Santo Amaro, Rodolpho contraiu em setembro de 2015 um tipo raro de meningite que o deixou em coma por muitos dias e ocasionou a amputação dos dois pés, a mão direita e quase todos dedos da mão esquerda. Mas, ele encontrou nos cavalos e no sonho de representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, um motivo a mais para viver e se superar: em menos de seis meses de fisioterapia e treinamentos, conseguiu não apenas conquistar uma vaga na equipe brasileira paralímpica, como também chegar entre os 10 melhores do mundo. Sua determinação, paixão, dedicação e resiliência fizeram de Roolpho um herói nacional. Ele perseguiu seu sonho apesar das adversidades que a vida lhe trouxe e, com o apoio de sua família, trabalhou enormemente para que eles se realizassem. Veja ou reveja o emocionante vídeo produzido pela Federação Equestre Internacional com depoimentos do atleta às vésperas dos Jogos. Os demais candidatos Existem mais três indicados ao prêmio “Against All Odds” esse ano e, com certeza, qualquer um deles é mais do que merecedor desa homenagem. O chileno Manuel Franke Bertolotto, portador de Síndrome de Down, único com essa condição a competir em competições oficiais no Chile. Chamado de “Herói do Esporte” m seu país, esse talentoso jovem é apaixonado por uma causa: abrir o esporte para novos fãs, encorajando crianças com Down a perseverar e seguir seus sonhos. Hannah Francis, uma jovem amazona que morreu vítima de um agressivo câncer nos ossos com apenas 18 anos de idade. Mas, ao invés de se entregar para a doença, ela fundou uma instituição chamada Willberry Wonder Pony Charity, que esclarece as pessoas sobre a doença, arrecada fundos para estudos sobre o cancêr de ossos e financia os sonhos equestres de crianças gravemente doentes. O quarto candidato é o bicampeão paralímpico Pepo Puch. O britânico, assim como Rodolpho é um ótimo exemplo de alguém que levantou, sacudiu a poeira e deu a volta por cima. Após competir nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, Pepo sofreu um acidente em 2008 que o deixou paraplégico, forçando-o a começar uma nova vida e reaprender a montar. O resultado de tanta determinação e resiliência foram duas medalhas de ouro, uma prata e um bonze nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 e Rio 2016. Independente de quem levar o prêmio, é sempre uma lição de humildade assistir tal manifestação de força do espírito humano e o que ele pode alcançar quando se tem determinação, tenacidade e a persistência para nunca desistir. O prêmio A premiação FEI Awards foi lançada em 2009 para valorizar homens, mulheres, jovens e organizações que contribuem de forma excepcional pelo progresso do esporte equestre dentro ou fora das pistas. “Rising Star” – Estrela em ascensão Para pessoas entre 14 e 21 anos que demonstram grande talento e dedicação ao esporte. “Best Athlete” – Melhor atleta Para atletas que no ano passado tiverem grandes resultados e levaram o esporte a um novo nível. “Best Groom” – Melhor tratador Para as pessoas que trabalham nos bastidores e que garantem o melhor cuidado possível aos cavalos. “Against All Odds” – Contra todas as dificuldades Para as pessoas que perseveraram em suas ambições equestres mesmo diante um handicap físico ou circunstâncias pessoais extremamente difíceis. “FEI Solidarity” – FEI Solidariedade Desenvolvimento de projeto equestre, por um indivíduo ou uma organização que tenha demonstrado habilidade, dedicação e energia em prol da expansão do esporte. Com a fonte CBH / FEI; fotos: Marco Antonio Teixeira/MPIX/CPB
Vencedores da 5ª Etapa da Copa Santo Amaro de Adestramento em foco

A 5ª Etapa da Copa Santo Amaro rolou no último sábado, 15/10, com seu habitual charme e julgamento de alto nível com as juízas Claudia Moreira de Mesquita e Rosangele Riskalla. Com direito a um pequeno brunch, concorrentes, treinadores, familiares e amigos confraternizaram nos bastidores. A última etapa está agendada para os dias 10 e 11 de dezembro, fechando com a já tradicional prova à fantasia. Silvia Milani esteve frente a locução e apresentação dos vencedores na cerimônia de premiação com destaque para a presença do cavaleiro olímpico santamarense Rodolpho Riskalla, que integrou a equipe Paraquestre na Rio 2016, e no dia seguinte retornou à França. Série Elementar – Amador 1º Frederico de Faria / Kiranda – EECHSA – 64,348% 2º Ana Luiza Bazeggio / Fantomen do Pagliarin – MON Cheval – 61,957% 3º Roberta Prescot Naso / Xodó – EECHSA – 60,870% Série Elementar – Profissional 1º Mario Gomes / Golden Star MB – CNSF Agropecuária – 62,935% Série Preliminar – Amador 1º Yun Fe Girault / Léo – EECHSA – 62,941% 2º Raquel Mendonça de Mattos /Franco – EECHSA – 62,353% 3º Erica de Lorenzo / Belt Calisto JMen – CHSA – 58,882% 4º Fernanda Otero / Xodó – EECHSA – 57,132% Série Preliminar – Profissional 1º Ricardo Nardy Silva / Damasco Boa Nova – Conv – 64,485% 2º Luciana Marques Ferrara / Rawina – CHSA – 62,941% Série Média I – Profissional 1º Luciana Marques Ferrara / Winittoe – CHSA – 64,816% Série Média II – Profissional 1º Mario Gomes / Gobi Interagro – CNSF Agropecuária – 60,949% Série Forte II 1º Bruno de Certaines / Finesse – CHSA – 67,566% 2º Ricardo Nardy Silva / Absoluto – Conv – 66,118% Resultado completo. Fonte: CHSA