O Hipismo Completo, novo nome para Concurso Completo de Equitação no Brasil, é uma das três disciplinas equestres olímpicas, ao lado do Salto e Adestramento. Trata-se de uma competição multifacetada que testa a versatilidade, resistência e habilidade do cavalo e do cavaleiro em três fases distintas: Adestramento, Cross-Country e Salto. O objetivo Hipismo Completo é completar todas as três fases de forma eficiente e precisa, com as menores penalidades determinando o vencedor.
Adestramento: A primeira fase é um teste do treinamento, obediência e flexibilidade do cavalo. O cavalo e o cavaleiro executam uma série de movimentos predeterminados, conhecidos como reprise, em uma arena. O objetivo é demonstrar precisão, fluidez e harmonia entre o cavalo e o cavaleiro. A performance é avaliada por juízes e notas são atribuídas de acordo com a qualidade dos movimentos.
Cross-Country : A segunda fase é um percurso no campo, onde o cavalo e o cavaleiro devem atravessar um percurso desafiador com uma variedade de obstáculos fixos, como saltos, obstáculos com água, valas e rampas. O objetivo é completar o percurso o mais rápido possível, sem derrubar as bandeirolas dos obstáculos que são fixos ou se recusar a saltar algum. Penalidades de tempo são atribuídas por ultrapassar o tempo permitido e penalidades são dadas por recusas ou quedas.
Salto: A fase final ocorre em uma arena, onde o cavalo e o cavaleiro devem cumprir um percurso de saltos dentro de um limite de tempo e sem faltas. O percurso é projetado para testar a agilidade do cavalo, sua habilidade de saltar e a precisão do cavaleiro. Penalidades são atribuídas por derrubar saltos, recusas ou ultrapassar o tempo limite.
O Clube Hípico de Santo Amaro foi palco do cross-country no Pan-americano de 1963 em São Paulo e continuou sendo praticado na casa até os anos 90 anos. Em 2000, a prática da modalidade foi retomada no clube com construção de novos obstáculos.
