Definitivamente o hipismo e também especialmente a 23ª Copa Santo Amaro de Salto no Clube Hípico de Santo Amaro (SP), maior ranking interclubes do país, vêm surpreendendo com sucessivos recordes de participação e crescimento do esporte. Na 3ª Etapa, de 26 a 30/5, foram totalizadas cerca de 1,5 mil inscrições até meio dia desse domingo, 30. Em 2021, o evento já começou batendo recorde com 1115 participações na 1ª Etapa entre 18 e 21/2. Na 2ª Etapa, entre 6 e 9 de maio, a Copa Santo Amaro registrou o segundo recorde consecutivo totalizando 1272 participações. A busca pela prática do hipismo durante a pandemia da Covid-19 também pode ser sentida com fila de espera na Escola de Equitação e por cocheiras no tradicional clube na zona sul da capital paulista.
O GP da 3ª Etapa, disputado no sábado, 29/5, garantiu momentos de muita adrenalina. Dos 40 conjuntos, 15 foram no desempate. Penúltimo em pista o top da casa Tony Fortino levou seu Protocolo à vitória, sem faltas, em 35s12. O medalhista pan-americano Cesar Almeida com Chicago O foi vice, pista limpa, 35s55. Já o jovem talento santamarense Dudu Barbara que montando RSF Princesa garantiu o 3º posto, meio a consagradas feras do hipismo brasileiro, sem faltas, 35s69. Em 4º lugar chegou o pentacampeão brasileiro senior top José Roberto Reynoso Fernandez Fº com Cornet Dor JMen, pista limpa, 35s77.
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Na sexta-feira, 28/5, o mini-GP, a 1.30m, foi o ponto alto. Entre 79 conjuntos, 14 garantiram vaga no desempate e o último em pista levou a melhor: Guilherme Foroni com Estrela del Semilly, único a zerar abaixo da casa dos 30 segundos, pista limpa, 28s92. Maique Venâncio montando Carabella foi vice, pista limpa, 30s0, seguido por Raphael Machado Leite com Hilde Império Egípcio, sem faltas, 31s07.
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Sucesso na gestão do esporte e clube
Entre as novidades implantadas pela diretoria do CHSA presidida por Alexandre Leonor desde 2020 – que em seu departamento de salto conta com a experiente amazona e treinadora Camila Messias – está realização de provas especiais. A Copa, normalmente aos domingos, passou a contar com as Copas Paládio, 1m, Cobre, 1.10m, Bronze, 1.20m e Prata, 1.30m, com classificação para as jovens talentos nas séries mini-mirim, pré-mirim, mirim, pré-junior, junior, jovens cavaleiros amadores e masters (amadores acima de 40 anos). Além de fomentar a disputa pelo pódio até 6º lugar, as Copas também passaram a ter premiação em espécie nos moldes do mini GP e do GP. Outra novidade em 2021 é a criação do Grand Slam de Cavalos Novos, um inédito desafio entre o CHSA e a Sociedade Hípica Paulista.
Camila Messias, diretora de Salto do CHSA, sem dúvida, vem fazendo jus à tradicional arte de bem receber do clube e com novos diferenciais. “Nesse período em que voltamos a realizar eventos após o fechamento devido à pandemia, inovei com provas incentivando as categorias de crianças como as provas de vara no chão que chegaram bater recorde agora em maio com 36 conjuntos inscritos. A criação das Copas Paládio, Cobre, Bronze e Prata também foi muito bem vinda com a inédita premiação em espécie para todas as categorias”, comenta Camila, que também está investindo na criação de medalhas, troféus e escarapelas diferenciadas por etapa. “Tenho buscado melhorar tudo um pouco, pensando em cada detalhe como troféus e medalhas, layout das placas de pistas, disposição de nossas arquibancadas, áreas de convivência e serviços.”
CHSA com fotos Luis Ruas